Nos dias 23 e 24 de maio, Curitiba sediou a 3ª Conferência Municipal da Diversidade. O espaço que teve como objetivo central debater políticas públicas para à população LGBTQIA+, reuniu dezenas de representantes da sociedade civil, representantes do poder público, movimentos sociais, sindicatos e o conselho da diversidade. O SISMUC também esteve presente – desde a construção até a participação ativa no evento, demonstrando seu compromisso como agente político na luta por igualdade, respeito e justiça social.
Como integrante de todo processo de construção da Conferência, o SISMUC não só garante a participação de servidores e servidoras, mas também apresenta as pautas da comunidade LGBTQIA+ que atua no serviço público, garantindo que as suas lutas por direitos sejam plenamente ouvidas, com seriedade, fortalecendo a construção de propostas que reflitam as realidade vivenciadas por quem atuam no serviço público de Curitiba.
O resultado da participação ativa do SISMUC na Conferência rendeu frutos: foram eleitos e eleitas sete delegados e delegadas e dois suplentes, servidoras públicas organizadas no Sindicato, que representarão o município de Curitiba Conferência Estadual que acontecerá nos dias 22 e 23 de agosto.
De acordo com Loide Ostrufka, da direção do SISMUC, o reconhecimento das representantes do Sindicato expressa não apenas o protagonismo das servidoras na pauta da diversidade, mas também a confiança na capacidade de construção coletiva que o SISMUC representa. “Essa participação é um passo importante para assegurar que as políticas públicas municipais e estaduais contemplem de fato a realidade da população LGBTQIA+. O SISMUC reafirma seu papel como instrumento de luta por igualdade, respeito e justiça social”,
Ainda segundo Loide, o envolvimento do SISMUC nesse processo reforça a importância de ocupar espaços de decisão para transformar a realidade com base na diversidade e no respeito. “Estar nesses espaços e contribuir com propostas para as próximas etapas é garantir que as vozes das servidoras e servidores LGBTQIA+ estejam presentes na formulação de políticas públicas”. Ela completa: “Com essa participação ativa, demonstramos que a luta por direitos não se limita às reivindicações salariais ou condições de trabalho — ela também passa pelo reconhecimento das identidades, pelo combate à discriminação e pela construção de políticas públicas que acolham todas as existências. O Sindicato segue comprometido com uma cidade mais justa, diversa e democrática, onde todas, todos e todes tenham voz e vez. É sobre ocupar, resistir e transformar!”