Fechada há quatro anos, em 2020, durante o governo Bolsonaro, a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), subsidiária da Petrobrás, em Araucária, região metropolitana de Curitiba, gera expectativa na sociedade pela sua reabertura desde a mudança nos rumos do cenário político no Brasil.
Com apenas 50 trabalhadores sendo mantidos na empresa para garantir a manutenção dos equipamentos, a Fafen produzia, antes do seu fechamento, uma parcela expressiva de ureia e amônia, produtos importantes na fabricação de fertilizantes, consumidas no mercado brasileiro.
Com o aval do Governo Federal, a expectativa é que a fábrica seja reaberta neste primeiro semestre. No entanto, a reativação precisa ser consolidada pelo conselho da empresa. É importante destacar que a reabertura da Fafen pode gerar 5 mil empregos e beneficiará o setor agropecuário, pois diminui a dependência de produtos importados da Europa e Ásia e reduz a pressão sobre os preços provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
Diante disso, o Sindiquímica-PR, o Sindipetro-PR e SC e o Sindimont-PR convocaram para amanhã, sexta-feira (15), às 7 horas, um protesto unificado em frente à Fafen-PR. A manifestação reunirá centenas de trabalhadores, lideranças sociais, sindicais e políticas, e tem por objetivo pedir a imediata abertura da Fábrica.
“O SISMUC se solidariza aos Sindicatos e a todos os trabalhadores que lutam pela reabertura da Fafem. Pois, entendemos que, isso é uma questão social que garantirá o desenvolvimento da cidade e de toda a região, além, é claro, da geração de emprego e, por consequência, renda às famílias”, ressalta a direção.