Em Ato Político, SISMUC relembra o Pacotaço e exige planos de carreiras para os servidores

Em 26 de junho de 2017 o Pacotaço foi aprovado na Ópera de Arame. Desde então, diversas foram as perdas computadas e acumuladas pelo funcionalismo público. Hoje, seis anos depois, o SISMUC realizou, na Câmara Municipal, um ato político para relembrar a data e exigir que isso não se repita com os novos planos de cargos e carreiras dos servidores públicos. Na manhã de hoje também ocorreram intervenções políticas na Rua XV de Novembro e na Prefeitura de Curitiba.

“Hoje é um dia muito significativo, são 6 anos desde que o Pacotaço foi aprovado. E, estamos aqui para alertar os vereadores e vereadoras para que as perdas do funcionalismo público não se repitam com os planos de carreiras. Precisamos avançar, para isso pedimos que o diálogo seja mantido e que sejam feitas emendas aos projetos que estão aqui na Câmara Municipal”, afirma Juliana Mildemberg, coordenadora do SISMUC.

De acordo com Juliana, é preciso garantir que todos os servidores participem dos processos de crescimento. “A administração municipal precisa garantir que todos crescam, sem limite de vagas. Além disso, a avaliação de desempenho não pode ser critério para garantir a progressão e, é urgente assegurar a transição imediata dos professores de educação infantil do quadro especial.” 

Congelamento dos planos – A Câmara Municipal votou hoje, o projeto que congela por mais dois meses os planos de carreiras — prorrogando a votação do novo plano de carreira para até 31 de agosto. Para o SISMUC, isso significa mais tempo para que possamos dialogar com os vereadores e vereadoras, lutando pela aplicação das emendas defendidas pelo sindicato.

 

Veja quais as lutas e avanços que ainda precisam ser feitos nos projetos de leis dos planos de carreira:

  • Ampliar a porcentagem do número de vagas para o crescimento horizontal, vertical e transição;
  • Garantir um procedimento do crescimento vertical ainda este ano;
  • Garantir a compensação financeira aos servidores pelo tempo que os planos de carreiras ficaram congelados; 
  • Garantir a transição e participação dos dirigentes sindicais liberados em todos os procedimentos; 
  • Garantir a transição e participação dos trabalhadores afastados e prestando serviço na Prefeitura em todos os procedimentos; 
  • Ampliar ou igualar a lei anterior o número de faltas e afastamentos legais de qualquer natureza, em caráter contínuo ou não;
  • Extinguir a avaliação funcional como mecanismo de crescimento ou rever a pontuação para fins de classificação no procedimento concorrencial; 
  • Garantir o processo de transição para os professores de educação infantil do quadro especial ainda neste semestre, sem números de vagas.