Primeiro foi o pacotaço, em 2017, que congelou as carreiras até hoje e retirou recursos do IPMC. Depois, em 2021, foi a retirada de direitos previdenciários dos servidores, que inclusive estabeleceu o desconto de 14%. Agora, em 2022, propõe o fim dos planos de carreiras para todos os servidores.
O plano do quadro geral já foi pra Câmara Municipal. E, a lógica será a mesma para o Magistério, Guarda Municipal, Auditores Fiscais e todas as outras categorias.
Veja o que Greca e sua equipe estão propondo para os que chamam de novos planos de carreiras:
– Um único nível com referências de diferenças de 1% entre elas;
– Passagem de uma referência para outra a cada dois anos para apenas 20% dos cargos;
– Ah, o servidor só vai crescer se houver orçamento. Quem decidirá isso será mais uma vez à administração municipal.
O absurdo não para por aí. Tem mais…
– O critério de passagem de uma referência para outra será de 80% baseado na avaliação e desempenho e 20% por outros critérios. Na próxima passagem será 80% com base em outros critérios e 20% na avaliação de desempenho.
– Aquele que avançar em um procedimento ficará 3 sem poder participar, portanto, crescerá 1% a cada 8 anos.
– O crescimento por titulação será de 16%. Mas, apenas 5% dos cargos poderá crescer em cada procedimento e o que obtiver êxito terá que ficar 3 procedimentos sem participar.
– No enquadramento, o servidor será colocado na referência cujo valor seja igual ou imediatamente superior ao valor que recebe. Portanto, o ganho será ínfimo.
Não fique parado, mobilize-se! Vamos à luta, pois depois de aprovado será tarde para reclamar.