SISMUC se soma às mobilizações do Dia D de luta da Enfermagem em defesa do piso salarial

Nesta quarta-feira (21/09), das 8h às 17h, na Praça Osório, centro de Curitiba, o Sindicato dos Servidores Públicos de Curitiba (SISMUC) realiza um ato de panfletagem e diálogo com a população em defesa e pela manutenção da Lei 14.434/2022 do piso salarial nacional da enfermagem. A atividade se soma ao “Dia D de Luta” organizado pelo Fórum Estadual de Enfermagem.

As dezenas de mobilizações programadas pelo Fórum em diferentes locais de Curitiba e também em outras cidades do Paraná, concentra todos os trabalhadores da enfermagem em um grande Ato Político Unificado a partir das 17h, também na Praça Osório.

“O piso salarial nacional é o começo da valorização destes profissionais tão importantes para a sociedade brasileira. Seguimos na luta para que esse direito seja garantido aos servidores públicos”, afirma a direção do SISMUC.

Mobilização – Esta é a segunda mobilização realizada pelo Fórum, com a participação do SISMUC, depois da sanção da Lei do piso da categoria.

No dia 9 de setembro, a enfermagem realizou uma mobilização, em Curitiba e em outros estados brasileiros, pedindo a aplicação da Lei, que está suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão exige que seja apresentado um estudo do impacto orçamentário para a implementação do piso nos serviços de saúde, públicos e privados.

Diálogo com a população – Em carta produzida pela enfermagem do setor público e privado de Curitiba, os profissionais destacam a importância de garantir o piso salarial nacional da categoria, pois essa é uma forma de valorizar estes trabalhadores que, durante os períodos mais sombrios, como, por exemplo, a pandemia, sempre estiveram na linha de frente atendendo à população e salvando vidas.

“Mesmo com o reconhecimento do valor da enfermagem para a sociedade, fomos primeiramente atingidos por um veto do Bolsonaro à Lei, impedindo o reajuste anual do piso, resultando em um piso defasado ao passar dos anos. Depois, a Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos de Serviços (CNSaúde) entrou com uma ação questionando a constitucionalidade da Lei. Agora, a suspensão pelo STF”, explicam os profissionais. E, finalizam, “vamos pressionar para que ela seja aplicada, garantindo assim um piso salarial digno”.

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