Mais uma vez os vereadores da base aliada do prefeito Rafael
Greca aprovaram um ataque aos direitos dos servidores públicos municipais. Com
27 votos favoráveis e 11 contrários (veja abaixo como foram os votos), foi aprovado em
primeira discussão o projeto de lei complementar que regulamenta a Reforma da
Previdência para o funcionalismo, imposta com a mudança na Lei Orgânica de
Curitiba. Foram apresentadas 28 emendas para tentar reduzir o impacto, mas ainda
assim a proposta representa um duro ataque na aposentadoria dos servidores que
terão que trabalhar mais e ganhar menos quando se aposentar.
Para tentar mudar este cenário continuamos firmes com a
coleta das assinaturas para o referendo popular que poderá suspender a mudança
na lei orgânica. Converse com seus colegas, familiares, amigos e comunidade
atendida. Vamos chegar às 65 mil assinaturas válidas para tentar barrar este
ataque! Se ainda não tem a folha para coleta das assinaturas clique e baixe
aqui.
Os sindicatos que representam o conjunto dos servidores
municipais ocuparam a tribuna da Câmara para, mais uma vez, manifestar a indignação
com a proposta e as dificuldades que ela vai trazer para o funcionalismo. O
Sismuc (foto) lembrou da dedicação dos servidores, que honrosamente representam a
Prefeitura de Curitiba para a população, das dificuldades enfrentadas durante a
pandemia e alertou que não adianta fazer reforma se não fizer novos concursos
públicos para completar o quadro de servidores que irão contribuir para o
Instituto de Previdência do Município de Curitiba (IPMC). Afinal, a dificuldade
de caixa no IPMC, motivo alegado para realizar a reforma e garantir a
aposentadorias futuras não foi provocado pelos servidores que mensalmente contribuem
para a aposentadoria, e sim pelos diferentes governos que promoveram saques no
fundo do IPMC e deixaram de contribuir com o valores patronais. Só o Greca retirou
cerca de R$ 700 milhões do fundo do IPMC!
Seguimos firmes na luta em defesa dos direitos duramente
conquistados pelos trabalhadores. É necessário reforçar a mobilização para
alcançarmos a meta de 65 mil assinaturas de eleitores de Curitiba até o dia 20
de dezembro.
Se o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) acatar o pedido e
confirmar a realização do referendo, o projeto fica em suspenso. Isso quer
dizer que o aumento da idade mínima para aposentadoria e a taxação sobre os
aposentados e pensionistas não poderiam ser aplicadas até que saia o resultado
do referendo. Vamos mostrar a força dos servidores. Unidos somos fortes!