Vereadores congelam Planos de Carreira dos servidores por mais um ano

Nesta terça-feira (7), a bancada de vereadores do
desprefeito Rafael Greca
aprovou o congelamento dos planos de carreira até
dezembro de 2022.
A mudança na proposta inicial – que congelava os planos
até dezembro de 2023 – veio após os servidores mostrarem sua indignação nos
últimos dias com a manutenção do congelamento que desconsidera completamente a
atual crise econômica e a defasagem no salário dos trabalhadores.

Entretanto, é importante destacar que Greca e sua turma
podem ampliar o congelamento dos planos de carreira novamente em 2022. Não
existe negociação com a bancada do desprefeito e qualquer tentativa disso é enganar
os servidores e servidoras
do município. A única forma de garantirmos
que o congelamento não avance é com GREVE!

Não podemos nos contentar com o cenário “menos pior”, por
isso, é necessário lembrar os vereadores que apoiam Greca e seus ataques e lutar
para que estes jamais sejam reeleitos!
Além disso, no início de 2022,
teremos mais uma batalha pela frente com a negociação da data-base,
devemos nos mobilizar para garantir a redução das perdas salariais que
os servidores e servidoras têm amargado nos últimos anos.

Projetos de Lei que tratem dos
Planos de Carreira terão que ser apresentados aos sindicatos

Foi aprovada também a Emenda nº 032.00075.2021 que coloca a obrigatoriedade
dos Projetos de Lei que tenham por objetivo a discussão e modificação dos
Planos de Carreira dos servidores públicos sejam discutidos com os sindicatos.

A emenda garante, por exemplo, que caso haja um novo
congelamento ou alteração dos Planos de Carreira que os servidores consigam se
mobilizar com antecedência e se posicionar sobre os projetos.

Cabe, portanto, a nova direção do SISMUC, que assume o
Sindicato na próxima quarta-feira (15), a participação ativa nestes debates
assim como a oposição constante a bancada do desprefeito entendendo as
limitações das negociações
junto a aqueles que constantemente rifam
os direitos dos trabalhadores.

Novo aporte para CuritibaPrev avança

Ainda na sessão híbrida realizada nesta terça-feira, por 25
votos favoráveis e 11 contrários, os vereadores da base aliada do desprefeito
Greca aprovaram em primeira votação a alteração na lei que criou o falido
sistema de previdência complementar CuritibaPrev e que libera para o aporte de
mais R$ 6 milhões de reais, retirando recursos do fundo do Instituto de Previdência do Município de
Curitiba (IPMC) para a previdência complementar.

Apesar das comprovações de insustentabilidade da CuritibaPrev,
que tem um custo anual de mais de R$ 4 milhões, e pouco mais de 1.400 participantes,
o projeto foi aprovado (confira abaixo como os vereadores votaram).

Com esse novo aporte, serão 18 milhões de reais de verbas
públicas destinadas à previdência privada em apenas quatro anos. É dinheiro
público que está sendo destinado para um plano de previdência que é
insustentável, um verdadeiro cabide de empregos e sem nenhuma
transparência! Clique para saber mais

Greca e seus aliados estão priorizando a manutenção da
CuritibaPrev retirando recursos do fundo do IPMC, seguindo a cartilha de Bolsonaro
de destruição da previdência dos trabalhadores. Greca ampliou a alíquota e
ainda aprovou a retomada da contribuição do IPMC de servidores já aposentados
que ganham a partir de um salário-mínimo. O déficit enfrentado hoje pelo IPMC
não tem a ver com o instituto. É fruto da política do desprefeito de acabar com
o serviço público.