Acontece que as 100 unidades com atividades presenciais desde o dia 19 de julho representam uma realidade muito diferente do que será vivido com o retorno de toda a rede de ensino. O desgoverno Greca tenta comparar cenários totalmente diferentes para justificar a reabertura irresponsável da cidade antes de atingir alcançar a vacinação em massa.
Com o retorno efetivo das aulas no modelo híbrido, aumenta a circulação de estudantes e os problemas vão ficar ainda mais evidentes.
E mesmo no cenário dos últimos dias, com poucos estudantes em sala de aula, durante visitas dos sindicatos às unidades escolares, vários exemplos do descaso da gestão ficaram evidentes. Muitas unidades ainda não receberam os EPIs e há vários locais com problemas estruturais que ainda não foram sanados, como a falta de uma rede de Wi-Fi nas unidades para planejamento e atendimento aos alunos que permanecem no ensino remoto.
Diante desse cenário de incertezas, os servidores da educação retornam às aulas em estado de greve. E os sindicatos estão firmes na cobrança pela garantia das condições aos trabalhadores. Considerando o que os trabalhadores vivenciaram no início do ano, quando as unidades educacionais receberam álcool em gel fora da especificação e máscaras de péssima qualidade, os sindicatos vão cobrar da gestão laudos que atestem a qualidade do material fornecido.
Ato por representação
Os trabalhadores da educação definiram a realização de um ato por representação na manhã de terça-feira, 3 de agosto, às 9h, em frente à Prefeitura.
Orientações da Prefeitura para o retorno escalonado
Na segunda-feira (2/8), o retorno é conforme já foi divulgado para todas as 415 unidades da rede: os nonos e oitavos anos (Ciclo IV) e quintos e quartos anos (Ciclo II). Na educação infantil, voltam às unidades as crianças dos prés I e II e único, bem como os do Maternal II.
A partir do dia 9, retornam os mais novos, 1º ao 3º e 6º e 7º e os pequenos do berçário e Maternal I (que só voltariam dia 16).
Fonte: site da Prefeitura