Encontro estadual vai debater ações contra a Reforma Administrativa

Na próxima segunda-feira (26), às
19h, acontece a etapa paranaense do Encontro Nacional dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Setor Público. O evento vai debater as consequências dos
ataques propostos com a Reforma Administrativa de Bolsonaro e Paulo Guedes,
além de planejar iniciativas de mobilização no estado para ampliar a discussão
com a população e fortalecer a luta contra o desmonte dos serviços públicos.

O encontro será virtual,
realizado pelo Google Meet, com participação aberta para servidores dos três
poderes e dos três níveis de governo (municipal, estadual e federal). O link de acesso é https://meet.google.com/xyw-expe-csv

A organização da etapa estadual é feita por meio do Fórum em
Defesa dos Serviços Públicos do Paraná, que reúne sindicatos e entidades de
luta dos servidores. O SISMMAC e o SISMUC participaram da reunião de preparação,
realizada no dia 12 de julho, e estão contribuindo com a organização de ações
unitárias de luta contra a Reforma Administrativa.

Após a etapa paranaense, será realizado o Encontro Nacional dos
Trabalhadores e Trabalhadoras do Setor Público nos dias 29 e 30 de julho.
Esses
encontros fazem parte de um calendário de luta nacional e unificado contra a
Reforma Administrativa que vem sendo construído por sindicatos, organizações,
centrais e fóruns de servidores, que estão unidos para enfrentar a tentativa de
destruição do serviço público no Brasil.

Barrar a PEC da Rachadinha e fortalecer o serviço público

A Proposta
de Emenda Constitucional 32/2020, chamada pelo governo de Reforma
Administrativa, tramita na Comissão Especial da Câmara dos Deputados e precisa
ser barrada!

A PEC
32/2020 recebeu o apelido de “PEC da Rachadinha” porque ataca os concursos públicos, acaba com a
estabilidade dos servidores públicos e propõe formas mais precárias de
contratação para facilitar a terceirização e retomar a velha prática do
apadrinhamento político. Se aprovada,
vai prejudicar a vida da população mais pobre, ao mesmo tempo em que facilita a
corrupção, a prática dos esquemas de “rachadinha” e a transformação
dos serviços públicos em cabide de empregos.

Além disso, a PEC amplia a desvalorização com o fim da
progressão por tempo de serviço e a ampliação de avaliações de desempenho
meritocráticas. 
Nessas avaliações, é comum que péssimas condições de
trabalho sejam ignoradas e que pessoas próximas às chefias sejam beneficiadas.