MPF tenta suspender vacinação de trabalhadores da educação

O
Ministério Público Federal (MPF) tentou barrar liminarmente a inclusão
de trabalhadores da educação e profissionais das forças policiais
e Forças Armadas do Paraná no grupo prioritário para receber a
vacina contra a Covid-19. Entretanto, nessa terça-feira (20), o
Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve o grupo no
calendário de imunização.

Segundo
o argumento do MPF, a inclusão desses trabalhadores desrespeita a
ordem de grupos prioritários do Plano Nacional de Vacinação, que
tem como prioridade pessoas com 60 anos ou mais, com comorbidades.

Ou
seja, ao que parece, o grande problema é a falta de doses para
aplicar vacinas em todos aqueles que precisam recebê-la o quanto
antes.
Os trabalhadores da educação não querem furar a fila e
passar na frente daqueles que pertencem ao grupo de risco para
Covid-19. Entretanto, é a escassez de doses que faz com que exista
concorrência entre as categorias.

A
solução para isso é que a União, estados e municípios adquiram
doses em quantidade suficiente para imunizar toda a população o
mais rápido possível! Para que isso aconteça, é preciso que os
governos priorizem a vida do conjunto dos trabalhadores e a urgência
em minimizar os riscos da pandemia, o que não parece ser o caso dos
atuais governos, seja em nível federal, estadual ou municipal.

Porém,
essa tentativa de intervenção do Ministério Público Federal
desprioriza os trabalhadores da educação e os coloca a mercê da
própria sorte caso os governos insistam na retomada das aulas
presenciais sem que os profissionais recebam a vacina antes.

Por
isso, reforçamos a nossa reivindicação pela vacinação de todos
os trabalhadores das unidades escolares o mais rápido possível.
Vacinação Já!