Campanha pede valorização aos trabalhadores da linha de frente

Com a saúde em colapso e a alta taxa de transmissão
comunitária do coronavírus, trabalhadoras e trabalhadores da linha de frente
vivem uma situação de constante risco. Mesmo assim não recebem a valorização
nem a proteção que mereciam.

Na saúde, o reordenamento e a alta demanda de atendimento
está fazendo as equipes trabalharem muitas horas a mais, sem receber
horas-extras. Enquanto isso, os trabalhadores da saúde do grupo de risco que
foram afastados ainda sequer receberam a vacina.

Em outras áreas, os problemas se repetem. Os trabalhadores
da FAS, assim como os fiscais e guardas municipais, estão na linha de frente há
um ano, mas não foram priorizados no plano de vacinação. A educação que tem realizado um
importante trabalho na manutenção da alimentação das famílias, também foi
deixada de lado na vacinação.

Para dar visibilidade aos problemas enfrentados por esses
trabalhadores, o SISMUC lançou a campanha de valorização de quem cuida da
nossa saúde.
O objetivo é fortalecer a união e a solidariedade dos trabalhadores
e da comunidade para
enfrentar o momento delicado da pandemia, associado aos ataques aos direitos
dos trabalhadores e falhas da gestão em garantir condições de segurança.

No último sábado (19), carros de som rodaram as unidades de
saúde, reforçando a situação de trabalho extenuante enfrentada no enfrentamento
à pandemia. Além disso, outdoors foram colocando em diferentes regiões da
cidade e a campanha está sendo veiculada em rádio.

Nesta segunda (22), uma projeção no edifício Laucas, sede
administrativa da secretaria municipal de saúde, também reforçou o pedido de
valorização aos trabalhadores da linha de frente.

Além disso, os trabalhadores em conjunto com o sindicato
pedem a abertura de hospital de campanha, lockdown efetivo, com condições para
os trabalhadores permanecerem em casa, e agilidade na vacinação.

Nesse momento tão complicado do enfrentamento à pandemia,
a solidariedade e a união entre os trabalhadores são nossas maiores forças.

Cobrar o desgoverno por medidas efetivas de combate à pandemia e de valorização
aos servidores é uma forma de se unir à luta dos trabalhadores da linha de
frente. Unidos somos fortes!