Os servidores municipais de Curitiba repudiam as perseguições impostas pelo governador de São Paulo, João Dória, e o secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, aos trabalhadores da educação de São Paulo que deflagraram greve em defesa da vida no início de fevereiro. A moção de repúdio ao governo Dória e de apoio aos trabalhadores da educação do estado de São Paulo foi aprovada na assembleia realizada no dia 6 de março, que também deflagrou greve em defesa da vida em Curitiba.
A gestão do estado de São Paulo tem agido inconstitucionalmente contra uma categoria que se colocou em luta em defesa da vida de milhares de trabalhadores, estudantes e suas famílias. O governo ameaça os professores com a interrupção de exercício (perda de aulas atribuídas) ou extinção contratual para os professores Categoria O (que tem contrato similar ao PSS) ou mesmo de exoneração de cargo para professores F e efetivos.
As medidas tomadas, como a interrupção de exercício e extinção contratual de professores da categoria O, são completamente abusivas, em especial em uma greve legal como a deflagrada pela Apeoesp. Além disso, a gestão desconsidera completamente os direitos democráticos duramente conquistados pelas lutas da classe trabalhadora brasileira, como o constitucional direito de greve.
O SISMUC e o SISMMAC se somam à luta dos trabalhadores da educação de São Paulo e reivindicam que o governo do estado e as chefias diretas que têm implementado a política de assédio e perseguição aos grevistas que parem com todos esses ataques aos trabalhadores e retirem as ameaças de demissão e punição.