Live: entenda por que a educação municipal aprovou greve pela vida

Nesta segunda-feira (8), a partir
das 17h, os sindicatos falam ao vivo sobre greve sanitária em defesa da vida
aprovada em assembleia pelas trabalhadoras e trabalhadores da educação municipal.
Avise os colegas e acompanhe a live para entender por que é necessário que as
aulas presenciais continuem suspensas, até a garantia da vacina, de testes
periódicos e do controle da pandemia.

Para evitar mais mortes e
ajudar a reverter o caos em que se encontra a saúde pública, os servidores da
educação reivindicam a manutenção do trabalho remoto.
O plano de retomar as
aulas presenciais no dia 10 parece ignorar o colapso do sistema de saúde e os
números desastrosos do sistema híbrido, que resultou em pelo menos 84
servidores da educação infectados com Covid-19 e pelo menos 54 unidades de
ensino com casos confirmados entre servidores e estudantes.

Além disso, o estado do Paraná
enfrenta mais uma ameaça iminente além do colapso do sistema de saúde: a P1,
variante brasileira do novo coronavírus. Essa nova cepa é comprovadamente mais
transmissível e com maior carga viral que a anterior e já está circulando
intensamente no estado. Com a falta de estrutura e um protocolo que não
funciona, as aulas presenciais nas escolas e CMEIs podem potencializar a
disseminação do vírus em um dos piores momentos da pandemia no país.

A realização da live é um dos
encaminhamentos aprovados na assembleia de deflagração de greve, realizada no
último dia 6 de março. Clique aqui para conferir as demais ações de mobilização
aprovadas na assembleia, que reuniu mais de 500 trabalhadoras e trabalhadores
da educação municipal.