No próximo sábado (20), Curitiba fará
parte da 3ª Carreata e Pedalada Nacional pelo direito à vida e em defesa da
vacinação contra a Covid-19.O ato está marcado para às 15h, na região da
Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico.
O SISMUC e o SISMMAC convidam toda a categoria para participar
desse ato. Além de somar forças à luta em defesa da vacina para todos e pelo
fim do governo Bolsonaro, também vamos denunciar os erros que colocam as categorias que estão na linha de frente em risco
graças à negligência da atual gestão e
também denunciar as falhas protocolo de volta às aulas imposto pela
gestão Greca.
Vamos cobrar que a retomada das atividades presenciais
ocorra com garantia de vacina e de testagem em massa para os trabalhadores da
educação. Além disso, vamos defender que os servidores da saúde sejam testados e que os locais de
trabalho recebam os
equipamentos adequados. Vamos também dizer não para a terceirização da Fundação
de Assistência Social e cobrar que os profissionais sejam vacinados conforme
previa o primeiro protocolo de vacinação da Prefeitura.
Venha com seu carro ou sua
bicicleta! Você pode produzir cartazes e faixas para colar no seu veículo. Participe! Essencial é
preservar a vida de trabalhadores
e da comunidade!
Essa é a terceira manifestação
nacional que tem como pauta a cobrança da vacina e o fim do governo genocida de
Bolsonaro, que é responsável por mais de 240 mil mortes no país! O ato também
acontece nas demais capitais e grandes cidades brasileiras.
Se o Brasil tivesse negociado e comprado mais doses da
vacina antecipadamente, o Sistema Único de Saúde (SUS) teria condições de
aplicar cerca de 60 milhões de doses do imunizante por mês e poderia concluir a
vacinação até o meio do ano. Entretanto, o descaso com à vida e à saúde da
população trabalhadora pode causar ainda mais mortes!
As primeiras doses da vacina já acabaram
em pelo menos cinco capitais. Em Curitiba, a previsão é que o estoque
termine na sexta-feira. No ritmo atual, Curitiba precisaria de mais quatro
anos para aplicar ao menos a primeira dose da vacina em toda a população,
segundo levantamento do portal Bem Paraná. Os mesmos governantes que apostam no
desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) são os que flexibilizaram de forma precoce medidas de isolamento
e não adotaram as medidas necessárias para a redução das taxas de contágio.
Agora, estes governantes que escolheram sobrecarregar o sistema de saúde
público, querem o retorno das aulas presenciais, o que pode implicar no aumento
de número de casos e colapso no sistema de saúde.
As aulas presenciais só podem
voltar com a vacina e testagem massiva, o protocolo é insuficiente!
Na saúde, é urgente a contratação de trabalhadores
e estes devem ter testes disponíveis e equipamentos adequados!
A assistência social deve ser
ampliada e não terceirizada. Por uma FAS pública e a serviço da comunidade.
Vamos às ruas!