Trabalhadores da educação decidem entrar em Estado de Greve

Na noite desta quarta-feira (10),
em assembleia, os trabalhadores da educação de Curitiba decidiram entrar em
Estado de Greve.
A categoria luta para que os servidores sejam vacinados o
quanto antes e possam retornar em segurança para as unidades escolares.

Teremos muitas batalhas pela
frente, a primeira delas é contra a Covid-19 e a segunda é contra a gestão que
quer deixar crianças e professores expostos ao vírus nas escolas e CMEIs. Por
isso, nossos encaminhamentos indicam a construção de uma grande mobilização!

A assembleia também sinalizou a
importância de nos mantermos atentos nos locais de trabalho e denunciar o
protocolo insuficiente de Greca, as péssimas condições das unidades, como falta
de ventilação, falta de água e até mesmo casos suspeitos ou confirmados na
unidade.

Calendário de mobilização do
estado de greve e assembleia permanente:

15/2 – Ato na Câmara Municipal
contra o projeto que transforma a educação em serviço essencial e para que a
vacinação dos trabalhadores da educação seja prioritária

18 e 19/2 – cartaz, panfleto e
carro de som denunciando a falta de segurança no protocolo de volta às aulas
presenciais

24/02 – Reunião com
representantes de escola e representantes dos comitês locais

27/02 – Live voltada para a
comunidade escolar

– Realização de um manifesto em
memória e em luta pelos servidores municipais que perderam a vida em
decorrência da Covid-19

– Organização de uma Carreata
pela Vacinação Já!

Ação na Justiça

As direções e os departamentos
jurídicos do SISMUC e do SISMMAC entraram com uma ação na Justiça contra o retorno
das aulas presenciais sem a vacinação em massa dos trabalhadores da educação.

Conselho Municipal da Educação

O SISMUC e o SIMMAC cobraram o
papel de fiscalização do Conselho Municipal de Educação (CME), solicitando a
designação urgente de uma comissão para a fiscalização do atendimento dos
protocolos sanitários nas unidades educacionais.

Unidos Somos Fortes

É importante que a categoria
intensifique a mobilização nos locais de trabalho e junto à comunidade,
alertando para os riscos de manter as aulas presenciais e pedindo o apoio das
famílias e dos alunos. Nossa luta é em defesa da vida dos trabalhadores e das
crianças!