Reunião sobre volta às aulas presenciais é marcada por censura

Para
seguir o seu plano de impor aulas presenciais sem estabelecer diálogo nem com
trabalhadores da educação, nem com alunos e familiares, a Secretaria Municipal
de Educação (SME) quer impor um tipo de lei da mordaça aos diretores de escolas
e CMEIs que foram chamados para uma reunião nesta terça-feira (22).

O
encontro deveria tratar sobre o retorno das atividades educativas presenciais,
porém, em uma forma de censura e de assédio moral, a gestão está enviando o que
eles chamam de “termo de ciência e concordância”, mas que poderia ser chamado
de “termo mordaça”. O documento, a ser assinado pelos trabalhadores,
afirma que não podem ser utilizadas imagens e vídeos da reunião, tampouco
repassadas as informações discutidas.

Mas, o que de tão secreto a gestão tem a tratar sobre um
tema que interessa a toda a sociedade?
O retorno das aulas presenciais em
meio à pandemia que tem batido recordes de contaminação nas últimas semanas é
assunto de saúde pública. Vidas de professores, trabalhadores da educação,
estudantes e seus familiares estão sendo colocadas em risco, então não podemos
admitir que decisões sejam tomadas de forma autoritária e às escondidas. Esse
assunto precisa de amplo debate.

A falta de transparência e o autoritarismo são marcas
registradas da gestão Greca. E é dessa forma que esse desgoverno quer impor um retorno às
aulas presenciais mesmo sem condições de garantir a segurança da comunidade
escolar.

Os sindicatos e os trabalhadores não aguentam mais o
autoritarismo dessa gestão. O SISMUC e o SISMMAC vão cobrar a prefeitura para
que esse tipo de termo usado para censurar os trabalhadores não seja utilizado.

Intransigência é a política de Greca

O termo mordaça imposto aos diretores infelizmente não é o único exemplo da postura autoritária e irresponsável do desprefeito Greca e de sua equipe. Na última semana ele divulgou um protocolo de volta às aulas que sequer foi apresentado na sua versão final ao comitê organizado para debater o tema.



A criação do comitê foi mais uma brincadeira de faz de conta, afinal, as sugestões e os questionamentos dos representantes dos sindicatos não foram levados em conta. Diante do questionamento do SISMUC e do SISMMAC, a SME chegou a afirmar que o comitê não precisava aprovar o protocolo.



Essa postura mostra que não são apenas os sindicatos que Greca tenta silenciar. Ele quer calar a voz e os protestos de todos aqueles que se opõe à sua prioridade de agradar os grandes empresários, mesmo que para isso precise colocar vidas em risco.

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