Finalmente,
a gestão do desprefeito Rafael Greca suspendeu definitivamente as
aulas presenciais até o fim do ano letivo de 2020. O Decreto
Municipal nº 1601/2020, publicado nessa segunda-feira, dia 30 de
novembro, prorroga a suspensão das aulas presenciais até o dia 18
de dezembro, último dia do Calendário Escolar 2020.
Esse
é o oitavo decreto que trata da suspensão das aulas presenciais na
rede municipal desde março, quando teve início o estado de
emergência para combate ao novo coronavírus. Greca poderia ter
realizado um planejamento apropriado para a rede municipal de ensino
desde o início, mas optou por manter a insegurança entre
trabalhadores da educação, estudantes e suas famílias publicando
decretos mês a mês, mesmo com o aumento de casos de pessoas
infectadas com coronavírus.
Essa
é mais uma evidência de que o prefeito se preocupa apenas com sua
própria imagem. Mesmo a beira do colapso do sistema de saúde,
público e particular, Greca manteve tudo aberto e estabeleceu
critérios para a bandeira vermelha que são praticamente
inatingíveis, apenas para garantir a campanha eleitoral para
manter-se à frente da Prefeitura de Curitiba e atender os interesses
dos empresários locais.
Enquanto
isso, o número de casos e a quantidade de pessoas em estado grave
crescem a cada dia sem nenhum controle e com cada vez menos estrutura
de saúde para atender a população.
Para
além do caos no sistema de saúde, ainda não temos nenhuma
informação de como a rede municipal de ensino funcionará em 2021.
A Prefeitura e a Secretaria Municipal de Educação (SME) não
discutem com os representantes dos trabalhadores da educação e
preferem utilizar as redes sociais e a imprensa tradicional para
fazer anúncios ao invés de considerar a posição dos trabalhadores
sobre o tema.