Em Curitiba, movimento contra a Reforma Administrativas ganha as ruas

Trabalhadores de todo o país se unem neste dia 30, que é dia
de luta em defesa dos serviços públicos e contra a
Reforma Administrativa.

A programação do
dia inclui mobilização virtual e outras ações que buscam dialogar com a
população, afinal de contas, todos os trabalhadores e usuários dos serviços
públicos saem perdendo com mais esse ataque.

O SISMUC e o SISMMAC estão juntos nessa luta. Hoje, as ações
incluíram faixas pela cidade e carro de som, com objetivo de ampliar o diálogo
com a população e sensibilizar todos sobre a gravidade da proposta apresentada
pelo Governo Federal.

Além disso, a programação segue com mobilizações virtuais o
dia todo. Os servidores podem participar postando fotos do seu trabalho com as
hashtags #EuDefendooServiçoPublico #NãoàReformaAdministrativa.
Às 18h, também
está marcado um tuitaço com as mesmas hashtags.

Também às 18h, os sindicatos participam da live unificada
organizada pelo Fórum em Defesa dos Serviços Públicos, que reúne sindicatos representantes
dos servidores públicos municipais, estaduais e federais e está organizando a
mobilização no Paraná. A live será transmitida pela página dos dois sindicatos
no Facebook.

Participe da live e divulgue para seus colegas. Afinal, quem
sabe mais luta melhor e esse momento é fundamental para que a classe
trabalhadora compreenda a fundo a natureza de mais esse ataque cruel aos nossos
direitos.

Defesa dos serviços públicos

Lutar contra a Reforma Administrativa é também lutar em
defesa dos serviços públicos.
O ataque orquestrado pelo governo federal é mais
um passo rumo à precarização para privatizar os serviços públicos que
beneficiam toda a classe trabalhadora.

É preciso união e muita luta para barrar essa onda de
ataques que caminha para transformar direitos básicos em mercadoria.

Ainda que, inicialmente, a proposta de Reforma
Administrativa ataque a estabilidade apenas dos novos servidores, é preciso
levar em consideração que essa medida pode ser expandida para servidores da
ativa. Foi o que aconteceu na ocasião da Reforma da Previdência e o ministro
Paulo Guedes já manifestou que esse é o seu desejo.

É necessário mostrar que a estabilidade não é uma garantia
do servidor, mas da sociedade. É a estabilidade que permite que os servidores
públicos possam realizar o trabalho corretamente e denunciar atos de corrupção –
como tantos exemplos que estamos vendo em todas as esferas governamentais – sem
medo de perder o emprego ou sofrer perseguição.