Fala, servidor: servidores da educação não recebem EPIs para trabalho presencial

Os
trabalhadores da educação foram tirados da quarentena pelo
desgoverno Greca para realizar trabalho supostamente “voluntário”
na distribuição de atividades e cestas de alimentação para as
famílias.

Na
entrega dos kits de alimentação, que os auxiliares de serviços escolares fazem com muito carinho, pois sabem que as famílias
precisam daquele alimento, a gestão ignora o trabalho braçal 8
horas por dia, algo totalmente fora do descritivo da sua função.
Nesse momento, o desgoverno Greca lembra desses trabalhadores, mas na
hora do diálogo para garantir condições mais adequadas e debater a
falta de mais auxiliares, a gestão finge que a categoria nem existe.

Desde
o início da pandemia sabemos que a administração poderia chamar os
profissionais que estão afastados para auxiliar no combate à
Covid-19, porém, isso deve ser feito com responsabilidade!

E
responsabilidade é algo que a Prefeitura não vem tendo com os
trabalhadores! Depois de lançar a Instrução Normativa Nº 2 que
mais traz dúvidas aos profissionais da educação do que respostas,
a administração não se pronunciou mais nos meios oficiais e apenas
tem realizado reuniões fechadas com as chefias. E, embora para o
Ministério Público do Trabalho (MPT) a Prefeitura tenha dito que o
diálogo está aberto, dos inúmeros pedidos de reunião com a SME,
nenhum foi concedido.

Como
já temos denunciado há muito tempo, o problema com os EPIs
continua. Para os trabalhadores da educação, a administração
supostamente responsabilizou as unidades escolares pelas compras,
porém, essa distribuição e compra deveria ser responsabilidade da
administração. Além disso, são diversas denúncias de locais que
não receberam verba para realizar a compra de EPIs ou então, que
nem sabem quais devem comprar.

Pelas
costas dos trabalhadores e na surdina, a Prefeitura também tem
estimulado o uso de máscaras de tecido. Além de uma atitude
irresponsável da administração, a utilização de máscaras de
tecido vai contra as recomendações do Ministério da Saúde e
também da Anvisa para esse caso. A partir do momento em que os
trabalhadores estão realizando o contato com a comunidade, eles
devem ter os equipamentos adequados para proteger suas vidas e das
famílias.

O
desgoverno Greca ainda não deixou de lado sua candidatura nas
eleições de 2020 e por isso tem mentido descaradamente para a
população e para os servidores. O trabalho daqueles que estão
saindo das suas casas para atender a comunidade não é voluntário,
e é direito dos trabalhadores da educação receberem EPIs adequados.

O
SISMUC continua tentando incansavelmente um contato com a Prefeitura,
que segue negando. Vamos intensificar a pressão! Para cobrar a SME
que ouça a reinvindicação dos trabalhadores ligue para (41)
3350-8484.

Auxílio-transporte

O SISMUC já enviou um ofício para a administração cobrando para que nenhum corte seja realizado nos auxílios transporte e refeição dos trabalhadores. Esse direito deve ser mantido pela Prefeitura, independentemente do aceite dos servidores para o trabalho na distribuição dos kits. Caso você identifique algum corte no próximo contracheque, entre em contato com o Sindicato e faça a denúncia!

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