Live: EaD na educação infantil pública

A Educação
a Distância (EaD) no ensino infantil é o tema da segunda transmissão ao vivo
da série organizada pelas direções do SISMUC e do SISMMAC com profissionais da
educação para debater sobre a situação da educação pública em tempos de
pandemia. O SIFAR se junta à essa transmissão para debater a situação da
educação infantil em Araucária.

Nesta quinta-feira
(30), às 18h30,
o tema será debatido pelas direções do SISMUC e do SIFAR,
com a participação da professora de educação infantil, atuante em projetos
relacionados à vulnerabilidade social e políticas educacionais e estudante de
pedagogia da UFPR, Eduarda Kulik.

Também
serão abordadas as condições de trabalho enfrentadas pelos trabalhadores da
educação, como auxiliares de serviços pedagógicos e agentes administrativos,
que estão enfrentando a cobrança de trabalhar presencialmente e se expor aos
riscos de contágio para cumprir as demandas criadas pela EaD.

A EaD
tem sido usada por governos como alternativa durante a pandemia, diante da
impossibilidade de ter os alunos em sala de aula. Mas, essa alternativa é
mesmo válida? Ou é só um faz-de-conta das gestões para fingirem que se
preocupam com a educação pública?

É necessário
questionar como esse método não presencial afeta o processo de
ensino-aprendizagem, especialmente quando se trata da educação infantil, na
qual atividades lúdicas e presenciais são indispensáveis. Além do mais, quais
são condições de trabalho que os trabalhadores da educação infantil
enfrentariam nesse novo formato? Com a transmissão das aulas para o pré-escola,
já há demandas que os trabalhadores de CMEIs precisam cumprir, sem ter as
mínimas condições para isso.

Mesmo
que até o momento o modelo de EaD não tenha sido adotado integralmente para a
educação infantil em Curitiba – apenas para o pré-escola – ainda haverá uma
resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) com orientações para essa
faixa etária.

É
urgente que avancemos nesse debate, lembrando que a EaD é um modelo de ensino
excludente por desconsiderar a realidade social das crianças. Portanto, é
fundamental que os pais e responsáveis participem e contribuam com essa
discussão, afinal de contas é a vida escolar dos seus filhos que está em jogo.

Participe, envie suas perguntas e divulgue para os seus
colegas. Quem sabe mais luta melhor!