O
desprefeito Greca parece gostar de jogar com a desinformação e
desorganização, ignorando que as medidas adotadas durante a
pandemia têm impacto direto na vida dos servidores e de todos os
usuários dos serviços públicos.
Desde a segunda-feira (27), Greca estava afirmando em comentário no Facebook que ia
ampliar o prazo de prorrogação das aulas, mas nenhuma informação
oficial foi dada pela Prefeitura. Muito menos aos servidores da
educação.
O
SISMUC e o SISMMAC, no mesmo dia, enviaram um ofício pedindo
esclarecimentos sobre a possível prorrogação.
Mas,
é claro que o desprefeito preferiu usar outros meios, que não os
canais oficiais para informar os servidores e a população. Na manhã esta terça-feira (28), em entrevista à Rádio Banda B, afirmou que a suspensão
deve ser estendida até julho ou agosto.
Foi
só no final da manhã que a Prefeitura lançou um comunicado oficial
em seu site informando que as aulas presenciais na rede municipal de
ensino de Curitiba devem continuar suspensas, pelo menos, até o
início do mês de agosto com o atendimento sendo retomado nas
escolas e creches no segundo semestre deste ano.
Ainda
falta um decreto que regulamente essa prorrogação, diminuindo as
incertezas dos trabalhadores. O último documento suspende as aulas presenciais até o dia 2 de maio.
Os
sindicatos mais uma vez repudiam a falta de diálogo por parte dessa
gestão intransigente, mesmo em um momento de crise. Essa falta de
informação oficial gera ainda mais insegurança e incerteza entre
todos os trabalhadores.
Defendemos
que as aulas permaneçam suspensas, junto com o calendário letivo,
enquanto o isolamento social for a medida mais efetiva no combate à
pandemia. O debate sobre a reposição deve acontecer com a
participação de representantes dos trabalhadores, das mães e de
pais de alunos no final da quarentena, quando saberemos por quanto
tempo as aulas permaneceram suspensas e quanto conteúdo deve ser
efetivamente reposto.