Os trabalhadores da Petrobras completam 18 dias de paralisação nesta terça-feira. O movimento que iniciou em Araucária, em reação ao anúncio do fechamento da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR) e a demissão de mais de mil trabalhadores, ganhou força e hoje soma mais de 20 mil trabalhadores em greve e 121 unidades da Petrobras com atividades paralisadas em todo país.
É com muita resistência que
os trabalhadores estão mantendo o movimento que foi julgado ilegal pelo
Tribunal Superior do Trabalho (TST) com ameaça de demissão em massa dos
trabalhadores. O SISMUC, SISMMAC, SIFAR e
SISMMAR reiteram o apoio à greve dos trabalhadores que também é um alerta sobre
o sucateamento da empresa nacional e o aumento dos preços de combustíveis e
derivados, praticada pelo governo Bolsonaro.
Vamos apoiar esta luta! Envie mensagens de apoio para imprensa@sismuc.org.br ou pelo whatsapp (41) 99661-9335 que vamos
compartilhar com os trabalhadores em greve.
Sucateamento
A empresa tem grande
importância para manter a segurança energética no país, por isso, entregar a Petrobras para a iniciativa
privada pode elevar ainda mais o preço dos combustíveis e derivados para a
população. Em uma ação da greve, petroleiros de Pernambuco e da Paraíba
chegaram a vender botijão de gás por R$ 35, demonstrando que a elevação do
preço é uma escolha política do governo.
O desmonte da Petrobras tem a
ver com todos nós! É ajudando na luta desses
trabalhadores que mostramos nossa indignação e dizemos não ao desmonte da empresa.
Diante das demissões e retiradas de direitos que os trabalhadores e suas
famílias têm enfrentado, somente a união da nossa classe como um todo pode
garantir que esses trabalhadores se mantenham firmes na luta pelos seus direitos.
Defender a Petrobras é
defender a soberania nacional sobre nossas riquezas naturais. Todo apoio à luta
dos trabalhadores! Firmes!