29 de janeiro: Dia Nacional da Visibilidade de Transexuais e Travestis

No dia 29 de janeiro é celebrada
a luta pela dignidade e visibilidade de pessoas transexuais e travestis. A data
existe desde 2004 e incentivou entidades e ativistas a ocuparem os espaços
públicos e políticos com o objetivo de garantir o direito ao estudo, à inserção
no mercado de trabalho e à inclusão social.

Outra luta constante da
comunidade é pelo respeito das identidades de gênero e contra a violência.
Segundo o levantamento publicado nesta quarta-feira (29) pela Associação
Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), o Brasil continua sendo o país que
mais mata travestis e transexuais no mundo, com 124 pessoas transexuais assassinadas
em 2019. A violência é uma trágica consequência da ignorância, do preconceito e
da onda conservadora que se instalou no país. Você pode conferir o Dossiê
completo feito pela ANTRA aqui.

Diante desses dados alarmantes,
fica evidente a importância de uma data para conscientizar a população e dar
visibilidade aos direitos da comunidade transexual e travesti. No entanto, essa
luta é diária e deve envolver discussões e políticas públicas para reverter
esse cenário de marginalização. Além disso, é preciso reconhecer o papel
crucial da educação no combate ao preconceito, pois as escolas devem ser um
espaço que possibilita a inclusão social, pluralidade de ideias e respeito à
diversidade de gênero.

Para ajudar a dar visibilidade à
causa, aconteceu no dia 25 de janeiro, em Curitiba, a 2ª Marcha Da Visibilidade
Trans E Travesti Do Paraná. A marcha contou com a presença de artistas locais e
celebrou o protagonismo e a resistência das pessoas transexuais e travestis.