Pier, inimigo da educação e da inclusão

Nas
eleições de 2018, as servidoras e servidores de Curitiba mostraram à bancada do
tratoraço que não seria fácil ganhar qualquer eleição novamente. Pier
Pietruziello, líder do governo municipal na Câmara dos Vereadores, parece que
não aprendeu a lição e já começa a fazer propagandas pensando na reeleição para
vereador em 2020.

Nos bastidores da Câmara, Pier ganhou o apelido de
fantochinho, nada mais justo, já que sua postura tem sido fazer os mandos e
desmandos do desprefeito Rafael Greca.

Para enganar a população, o vereador utiliza como pautas
principais de sua campanha a educação e a inclusão. Em propaganda divulgada nas
redes sociais, o parlamentar se gaba sobre diversas viagens onde foi
representante da pauta de inclusão.

Mas, a pergunta que fica para nós é uma só: como Pier
defende a inclusão? Na prática,
ou apenas no discurso?
Para defender essa pauta, não basta fazer propaganda
se fazendo de bom moço, quando na verdade suas ações parlamentares servem
apenas para agradar o desprefeito.

Esquecendo para quem realmente deveria governar, o vereador
foi um grande aliado de Greca para sucatear as escolas e CMEIs. Em 2017,
aprovou o Projeto de Lei que permitia a contratação de estagiários para o
acompanhamento de alunos de inclusão, no lugar de professores. Ou seja, a
Prefeitura deixou de contratar profissionais qualificados para acompanhar os
alunos e estagiários, provando claramente que sua intenção nunca foi ajudar na
formação de novos profissionais, mas sim, economizar contratando trabalhadores
sem formação e com baixíssimos salários.

Na ocasião, o fantochinho de Greca mostrou novamente sua
faceta mais raivosa e esbravejou que trocaria qualquer estagiário que desse
“problema”. Ou seja, Pier mente, sua única preocupação é a autopromoção,
ignorando a qualidade de ensino daqueles que mais precisam.

Melhores condições de trabalho também são melhores
condições de ensino

A verdade é que Pier e os aliados de Greca ignoram a
população mais pobre. Enquanto o parlamentar viaja para se autopromover, as professoras
e professores da rede municipal se sentem abandonados e os pais e mães de
alunos de inclusão cada dia mais desamparados.

É com mais de 30 alunos em sala de aula e sem ajuda
especializada que os profissionais do magistério realizam, com muita
dificuldade, a inclusão. Hoje, seis em cada dez alunos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação estão
matriculados no ensino regular.

Além disso, no ano passado, Pier foi o principal aliado de
Greca na hora de aprovar o aumento da desvalorização dos servidores e
servidoras, com a votação de um novo pacotaço.

Ao invés de realizar propaganda enganosa, apenas baseada em
discursos, os parlamentares deveriam olhar para os alunos de inclusão e
reconhecer a luta de seus pais e professores. Mas não basta só isso, é
necessário que a administração promova condições reais de acesso, participação
e aprendizagem.

Por isso, em 2020 não esqueceremos daqueles que têm retirado
direitos e destruído os serviços públicos!

Vaza Pier! Vaza Greca! Vaza bancada do pacotaço!

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