Desmonte na FAS contrasta com propagandas do desgoverno

Enquanto a Prefeitura faz propaganda de Curitiba escondendo a
realidade da cidade, o descaso com os serviços da Fundação de Ação
Social (FAS) pode ser visto a olho nu.
A falta de manutenção é
clara, a grande maioria dos equipamentos encontra-se com rachaduras,
sem serviço de jardinagem e com uma limpeza precária.

Greca fala dos
turistas, mas esquece das pessoas em situação de rua. Com sua
política higienista, o desprefeito tem ampliado a situação de
vulnerabilidade para essa parcela da população. Só em 2019 a falta
de manutenção já causou dois princípios de incêndio, além da
falta de água e luz em mais de uma unidade, causando risco à saúde
da população e dos servidores e servidoras.

O CRAS Arroio
completa hoje um ano do seu fechamento.
A promessa à época era que
o prédio abrigaria um Centro
de Referência Especializado de Assistência Social 
(Creas),
mas essa promessa nunca foi cumprida e o prédio permanece fechado. A
população da região reclama da dificuldade de conseguir acesso aos
serviços, que agora depende do deslocamento para outros bairros.

Outro alvo do
desmonte são os liceus de ofício.
No site da FAS, o Liceu do Sítio
Cercado consta como em funcionamento, mas basta uma visita rápida
para perceber que o prédio está abandonado e há muito tempo os
vizinhos não veem cursos por ali. Mais uma vez, os apelos da
população dos bairros não são ouvidos: os moradores sentem falta
das qualificações profissionais que eram oferecidas no espaço.

No Tatuquara, o
liceu funciona junto ao CRAS Santa Rita e tem apenas um servidor, que
trabalha sobrecarregado. No mesmo bairro, o espaço que deveria
abrigar um Centro POP também está fechado e abandonado.

Esses são apenas
alguns exemplos de uma situação completa de abandono. Para a
administração o investimento em assistência é bobagem, não
levando em consideração a situação da população. Vale lembrar
que o Brasil é hoje um país com mais de 12 milhões de
desempregados e um grande aumento da pobreza, o que significa que
serviços de assistência social devem estar mais presentes.

Mas, ao invés de
ampliar a proteção social, o desprefeito fechou mais de sete CRAS e
unidades de atendimento. Além disso, protocolou um Projeto de Lei
que extingue a carreira de educador social, um dos pilares da
assistência social. Isso sem falar da sobrecarga intensa de trabalho
dos servidores e servidoras que levam nas costas o serviço de
proteção social na cidade.

É assim que o
desprefeito quer apagar do mapa aqueles que mais precisam e nós não
podemos aceitar que essa política continue sendo aplicada.

SISMUC convoca servidores da odontologia para reunião

Atenção, profissionais que atuam na odontologia, convidamos vocês para participarem da reunião, no dia 29 de setembro, às 19 horas, no SISMUC, para tratar das condições de trabalho e da transição da carreira. Esse espaço é fundamental para deliberarmos sobre

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