Servidores da saúde entram em greve a partir do dia 06 de dezembro contra a terceirização

Na última segunda-feira (2), os servidores e servidoras da
saúde se reuniram em assembleia para se colocar em greve contra a terceirização
da saúde em Curitiba. A mobilização que já acontece desde janeiro se
intensifica a partir do dia 6 de dezembro
. Os servidores continuam neste
final de ano com os serviços normais, realizando outras ações de greve, já em
2020 a saúde se reunirá novamente em assembleia para organizar a paralisação.

Não é de hoje que Greca vem tentando ampliar a
terceirização! Aos poucos, o desprefeito já colocou seu plano de sucateamento
em prática na UPA CIC e teve uma tentativa fracassada de terceirizar a
UPA Pinheirinho, graças à mobilização dos trabalhadores e da comunidade.

Para o desprefeito, tudo é questão de “economia” e o que a
administração não conta é que ela é feita a partir do sangue e suor dos
trabalhadores. A terceirização nada mais é do que: condições mais precárias
de trabalho, com menor número de procedimentos disponibilizados e menos
especialistas.

Através da mobilização, os servidores têm barrado dia
após dia a destruição da saúde.
Não é à toa que Greca quer acelerar o
processo e já tem dado indícios de que remanejaria os profissionais das
três UPAs que estão na fila da terceirização.

Contratações precárias não são a solução!

Que Greca tem retirado direitos dos trabalhadores durante
toda sua gestão, todos já sabem! Mas, o que o desprefeito tenta esconder é que
grande parte do processo de terceirização da saúde vem com contratações cada
vez mais precárias.

O Instituto Nacional de Ciências da Saúde (INCS),
Organização Social (OS) responsável pela gestão da UPA CIC em Curitiba, abriu
processo seletivo para contratação de 326 profissionais. De acordo com o edital
a OS não pretende pagar para os trabalhadores nem o piso salarial.

É assim que Greca diz resolver os problemas da saúde,
aceitando a contratação de trabalhadores sem o mínimo de condições de trabalho
e sem direitos trabalhistas.

INCS não tem nada de social

Além de contratações precárias e economia às custas da saúde
da população, o INCS responde a dois processos em São Paulo. O instituto, que
até 2016 atendia pelo nome de Instituto Ciência da Vida, tem um processo por
indícios de simulação nos processos de licitação. Já o segundo processo diz respeito
ao pagamento de falsos médicos.