Sem avançar nas negociações agentes de endemias continuam em greve

Sem negociação com a Prefeitura na mesa de negociação dos agentes
de combate às endemias, realizada na última terça-feira (1º), a categoria
mantêm a paralisação por melhores condições de trabalho.

Nesta quinta-feira (3) os agentes fazem uma ação de
panfletagem e conscientização da comunidade na região do Pinheirinho, alertando sobre a importância do
trabalho que desenvolvem. O que estamos querendo é um aumento proporcional no
salário dos agentes de Curitiba, seguindo o aumento federal de 23,27%.

O salário bruto dos agentes em Curitiba é de R$ 1.346,00,
com os descontos não chega a R$ 1.000,00.
O valor do piso nacional é de R$
1.250,00 com previsão para chegar em R$ 1.400,00 em 2020. Apesar de Curitiba
pagar um pouco acima do piso federal atual, os agentes de combate de endemias
não foram contemplados com o aumento proporcional que foi aplicado no piso
nacional da categoria, que era inferior a R$ 1.250,00.

Empregados públicos da Prefeitura de Curitiba com contrato em regime de CLT (Consolidação
das Leis de Trabalho) os agentes de combate às endemias possuem um dos mais
baixos salários da administração e sofrem com falta de estrutura para trabalhar,
além de ataques de moradores que muitas vezes não entendem o trabalho que
fazem.

A categoria reivindica: salário normativo de R$ 2.018,69,
pagamento de gratificação por risco de saúde, criação e implementação de plano
de carreira, mudança na exigência de escolaridade para nível médio, com salário
compatível com a escolaridade e implementação do quinquênio no valor de 5% no
salário-base.

A greve teve início na segunda-feira (30) com ato na Boca
Maldita e caminhada até a frente da sede da Prefeitura. Na terça-feira
estiveram no Edifício Laucas, onde fizeram ocupação pela manhã e voltaram para
a frente do prédio que é sede da secretaria municipal de saúde, onde também
estiveram na quarta-feira (2).

Na mesa de negociação que aconteceu na terça-feira, a administração
municipal só apresentou a promessa de atender as reivindicações em 2020.

A greve continua por tempo indeterminado. Continuamos firmes
na luta em defesa do serviço público e de melhores condições de trabalho. A União
faz a força!

Clique para ler a ata da mesa de negociação do dia 1º de outubro