Mais um
caso de agressão a servidor público municipal foi registrado na última semana
em Curitiba. Uma auxiliar de enfermagem foi agredida na Unidade de Pronto
Atendimento (UPA) do Fazendinha. A servidora foi ofendida verbalmente e agredida
fisicamente no rosto por um casal que queria que fosse aplicada uma injeção no
filho, recomendada por um médico de convênio. Foi mais um caso de agressão sem
nenhuma atitude da Prefeitura em defesa dos servidores públicos.
A
agressão aconteceu após a servidora explicar ao casal que conforme as regras de
procedimento nas UPAS as injeções são feitas apenas nos finais de semana e
feriados. Durante a semana a aplicação é feita nas unidades de saúde (UBS),
pois as UPAs são unidades voltadas para o atendimento de urgência e emergência
e não têm como função a administração de medicações prescritas por outros
serviços de saúde, o que provocou a ira do casal.
A
guarda municipal interveio e colegas conseguiram retirar a servidora do local que
foi até uma delegacia onde registrou Boletim de Ocorrência e fez exame de corpo
de delito. A agressão aconteceu na tarde do último dia 26 de setembro.
O
sindicato conversou com a servidora e está acompanhando o caso. Sabemos que as
agressões verbais ocorrem com frequência contra servidores, e tem aumentado as
agressões físicas, o que abala o psicológico dos servidores, deixando-os
desmotivados e adoentados.
As
condições de trabalho estão cada vez mais precárias, com equipes reduzidas e ameaças
de desmonte dos serviços. Já são três anos que os servidores municipais estão sem planos de carreira e com reajuste abaixo
da inflação.
Vamos nos
unir e exigir respeito e valorização! A União faz a força!.
