Extensão da Reforma Trabalhista vai para votação no Congresso

A Câmara dos Deputados pode votar
nesta terça-feira (13) a Medida Provisória 881, que altera 36 artigos da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e promove uma ampliação da Reforma
Trabalhista aprovada em 2017.

Apelidada pelo governo de “MP da
Liberdade Econômica”, a MP 881 foi aprovada na comissão mista na mesma semana
da votação em primeiro turno da desumana Reforma da Previdência.

Nos últimos dois anos, o
desemprego cresceu e mais de 13 milhões de trabalhadores estão
desempregados.
A Reforma Trabalhista já mostrou que retirar direitos dos
trabalhadores não cria novos empregos
e só serve para ajudar os patrões a
aumentar seus lucros.

Desde que assumiu a presidência, Jair Bolsonaro já editou 23
medidas provisórias. Esse é um instrumento antidemocrático, que só deveria
usada pelo presidente em caso de relevância e urgência. As MPs nascem com força de lei e perdem a eficácia
caso não sejam aprovadas pelo Congresso e transformadas em lei no prazo de 30
dias a partir de sua publicação.

Foi com uma medida provisória que
o governo Bolsonaro, com o apoio do prefeito Rafael Greca em Curitiba, tentou
intervir de forma inconstitucional nos sindicatos. A Medida Provisória
873/2019, que proibia o desconto da contribuição sindical em folha e que foi
aplicada pela administração municipal em Curitiba, não foi aprovada a tempo
pelo Congresso Nacional e perdeu a validade.

Esse bombardeio contra os
direitos da classe trabalhadora deve ser enfrentando com o fortalecimento da
união e resistência. Vamos somar
forças no ato dessa terça-feira (13), a partir das 18h30, em defesa da educação
pública e contra da Reforma da Previdência
e seguiremos firmes luta contra
qualquer de retirada de direitos!

Mais ataques aos direitos dos trabalhadores

• Querem liberar o trabalho aos domingos e feriados sem pagar hora extra, como já ocorre em algumas categorias. Assim, acaba o descanso semanal no fim de semana e acaba o pouco tempo para o lazer.

• Dificulta o acesso da Justiça aos bens de empresários que possuem dívidas trabalhistas, facilitando ainda mais o risco de calote.

• A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CIPA) deixa de ser uma obrigação para diversas empresas. Isso significa mais descaso com a saúde e a vida dos trabalhadores, em um país onde a cada quatro horas morre um trabalhador vítima de acidente de trabalho.

• Além de ampliar os contratos temporários, também querem passar por cima das Convenções Coletivas de Trabalho para alterar a jornada de trabalho de acordo com os interesses dos patrões. Se isso acontecer, vão ampliar os bancos de horas, impor jornadas intermitentes e parciais.

SISMUC convoca servidores da odontologia para reunião

Atenção, profissionais que atuam na odontologia, convidamos vocês para participarem da reunião, no dia 29 de setembro, às 19 horas, no SISMUC, para tratar das condições de trabalho e da transição da carreira. Esse espaço é fundamental para deliberarmos sobre

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