Negociação da FCC escancara despreparo da Prefeitura

A
negociação específica dos servidores da Fundação Cultural de Curitiba aconteceu
nesta última segunda-feira (17). A principal reivindicação da categoria é seu
plano de carreira. A justificativa da administração municipal não muda e ainda
é o Plano de Recuperação de Curitiba, o famoso pacotaço, aprovado em
2017.

Quando
questionados sobre o plano de carreira dos servidores da FCC a Prefeitura mal
soube argumentar, a única resposta é de que todos os planos serão analisados
por uma comissão no final de 2019.
Devemos ficar de olhos abertos para essa
análise da Prefeitura, e não deixar que retirem de nós os planos que foram
duramente conquistados.

Sobre a
discussão de um novo organograma para a Fundação Cultural, a administração destacou
que já está sendo realizado estudo, o SISMUC pediu uma reunião para ficar a
parte das discussões e debater essa mudança com os servidores.

Condições
de trabalho


sobre a contratações de novos profissionais para reposição de cargos na FCC, a
resposta da Prefeitura é de que não existe nenhum estudo e nem previsão de
criação de concurso público.
Para nós, isso representa o descaso com a FCC,
que há anos não tem seu quadro de funcionários reposto gerando uma sobrecarga
de trabalho.

Em
relação a formação e capacitação de Profissionais, a administração coloca que
estão sendo realizadas pesquisas de levantamento de necessidades profissionais.
Para o SISMUC ainda faltam formações continuadas na própria área de trabalho e
por isso, pedimos um levantamento da Prefeitura sobre os cursos e sobre a
participação dos servidores, além da realização da inscrição destes através da
plataforma Aprendere.

O que aconteceu com o plano de carreira da FCC?

O processo de debate dos planos de carreira da FCC acontece há anos. Servidores, sindicato e administração debateram e construíram um plano de carreira que chegou a ser levado para votação na Câmara Municipal de Curitiba na gestão Fruet, porém, jamais foi votado.



Devemos retomar estes estudos nos coletivos e nos fortalecermos para cobrar que a gestão Greca não tente retomar o debate do zero. A construção dos servidores foi muito importante no processo de criação do documento e essa colaboração deve continuar acontecendo, já que são estes, que sentem todos os dias na pele seu trabalho.