Mesa de negociação desta quarta-feira (12) teve como pauta
as reivindicações dos agentes de endemias. Como uma das pautas principais da
categoria o aumento salarial foi carro chefe da discussão. Novamente a
Prefeitura de Curitiba coloca que o aumento salarial dos servidores, mesmo que pequeno, não passa de um gasto.
A gestão justifica que este aumento estaria condicionado aos
limites orçamentários e financeiros do município em face do princípio da
responsabilidade fiscal. Sabemos que a falta de recursos não passa de uma
desculpa da Prefeitura, já que pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),
Curitiba encontra-se muito abaixo do limite prudencial estabelecido.
Vemos claramente que durante as negociações a administração
não recua e continua tratando a valorização do servidor público como um gasto
desnecessário, desvinculando a qualidade do serviço público da valorização do
seu profissional.
Isso mostra para nós que a única resposta possível para a
gestão Greca é o nosso fortalecimento na construção das mobilizações.
Começaremos construindo uma grande greve geral no dia 14 de junho em defesa do
serviço público.
Condições de trabalho
Entre outras pautas, estão os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI), a reivindicação dos Agentes de Endemias surtiu efeito e a
administração disponibilizará os uniformes através da Coordenação do Programa
Municipal de Combate ao AEDES. Caso algum trabalhador não receba este uniforme,
deverá entrar em contato com o RH da Prefeitura e se não for resolvido,
procurar o sindicato.
requerimento de que fosse levantado a quantidade de profissionais necessários
para reposição do quadro. A resposta da Prefeitura é de que ainda existem 48 trabalhadores
aguardando para ser chamados. Estaremos fiscalizando constantemente para saber se
o quadro foi reposto.
Plano de carreira
Para os planos de carreira a administração responde que
precisará fazer um estudo do regime de trabalho desses servidores, mesmo está
não sendo a primeira vez que a pauta é apresentada, a resposta mais uma vez não
é satisfatória. Nossa cobrança é essencial, não podemos deixar que a
administração engavete essa inciativa, e para isso devemos juntos cobrar que o
possamos participar ativamente desse processo.
