Enquanto Greca viaja, servidores enfrentam retirada de direitos

No dia 17 de abril, o Prefeito Rafael Greca tirou uma licença de 11 dias para “cuidar de assuntos pessoais” e viajar para Roma, na Itália. Até o retorno de Greca no dia 28, quem assume a prefeitura é o vice Eduardo Pimentel (PSDB).

Mas enquanto o prefeito aproveita o feriado de páscoa em Roma, os servidores municipais de Curitiba enfrentam uma dura retirada de direitos promovida pela administração pública. Desde que assumiu, a base de vereadores aliada ao governo aprovou o pacotaço, congelou os Planos de Carreira, descapitalizou o IPMC para favorecer a CuritibaPREV, permitiu a precarização dos serviços públicos por meio da contratação via Processo Seletivo Simplificado (PSS).

A gestão também tem feito de tudo para dificultar o acesso dos servidores à licença-prêmio, além de aprovar no ano passado a extinção desse direito aos novos servidores com a desculpa de “acabar com os privilégios”. Ao mesmo tempo, Greca envia à Câmara Municipal uma justificativa vaga para se ausentar do cargo por 11 dias e não enfrenta nenhuma dificuldade.

O verdadeiro privilegiado dessa história é o Prefeito, que consegue se afastar tranquilamente do cargo enquanto os servidores mal conseguem usufruir dos direitos duramente conquistados pelos trabalhadores do serviço público!