Sindicato oferece café da manhã para os servidores da SME em cursos de aperfeiçoamento

Em um ato de solidariedade com os servidores públicos
municipais, o SISMUC ofereceu um café da manhã para os auxiliares de serviços
escolares e agentes administrativos que trabalham nas escolas e que conseguiram
se inscrever nos cursos de qualificação, que estão acontecendo até sexta-feira
(8), na UniDom Bosco.

Enquanto o Cerimonial da Prefeitura faz licitação para servir
café da manhã com custo unitário de R$ 44,23 e/ou coffee break simplificado no
valor de R$ 13,06, conforme matéria publicada pelo Livre.Jor em 2018 (leia aqui),
os servidores que estão fazendo os cursos não têm direito a água e nem café. Quem
precisa tem que comprar na cantina da universidade.

O Café do Sindicato ofereceu café, leite, água, pão e
bolacha aos servidores que chegaram cedo para o curso. Porém, parece que a ação
não agradou a administração municipal, e após a visita da secretária municipal
de Educação, Maria Sílvia Bacila, por volta das 9h, a administração da universidade
pediu para que as mesas fossem retiradas e avisou que não poderá mais ser
servido o café na frente do prédio dos cursos.

Com carreiras congeladas e salários que tiveram apenas 3% de correção no final
de 2018 após dois anos sem reposição de perdas, os servidores estão tendo que
arcar com os custos de transporte, alimentação e, mais uma vez a prefeitura oferta
cursos em região com poucas opções de restaurantes para almoço ou lanche.

Conquista

Durante a passagem da secretária no UniDom Bosco, diretoras do
SISMUC pediram mais cursos de formação e maior número de vagas para atender toda
a categoria, pois os cursos que estão acontecendo têm vagas limitadas, o que
prejudica a isonomia entre os trabalhadores. Maria Silvia Bacila se comprometeu
em responder o sindicato em breve e adiantou que está sendo planejada a oferta
de novos cursos para os profissionais de apoio da Educação.

A realização dos cursos de aperfeiçoamento em período
integral foi uma conquista dos servidores representados pelo SISMUC, em reunião
em novembro passado com a superintendência da Educação.

Os direitos que a Prefeitura tira o sindicato garante, como
café e água, mas é preciso se mobilizar para frear os ataques colocados e garantir
os direitos dos trabalhadores. São muitas situações de falta de estrutura adequada
nos equipamentos, falta de servidores e ainda desrespeito nas relações. A começar pela administração
municipal, que se preocupa em oferecer bons cafés para os empresários e aos
servidores não oferece nem água e nem café.

Trabalhador da educação também merece valorização!