Depois de dois anos de salários e planos de carreira
congelados, Greca quer pagar um reajuste salarial abaixo da inflação para os
servidores. Na prática, isso significa uma defasagem salarial já que a inflação
acumulada desde o último reajuste é de 9,48%.
O prefeito também quer que a data-base dos servidores seja
fixada em 31 de outubro. Além de adiar o próximo reajuste, a manobra pode
impedir a negociação em ano eleitoral.
As contas de Curitiba só vão mal quando o prefeito precisa
de uma desculpa para desrespeitar o direito dos trabalhadores!
A arrecadação cresceu mais de 12% nos últimos dois anos e a
expectativa da Prefeitura é reduzir o orçamento destinado ao pagamento dos
servidores no próximo ano. Com a metodologia aprovada no pacotaço, o
investimento cairia de 42,45% em 2018 para 41,11% em 2019, percentual muito
abaixo do limite prudencial de 51,30% definido pela Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Você vai aceitar?
Junte-se à paralisação unificada dos servidores municipais
na próxima segunda-feira (26). Venha fazer pressão na Câmara Municipal, durante
a votação da alteração da data-base.