Greve geral será necessária para impedir Reforma da Previdência

A aposentadoria dos trabalhadores brasileiros está na mira dos ataques do presidente eleito, Jair Bolsonaro, e seu governo. Antes mesmo de tomar posse, Bolsonaro deixou claro que pretende dar continuidade à Reforma da Previdência de Temer, enquanto estuda uma proposta ainda mais agressiva contra os direitos dos trabalhadores.

A organização e mobilização dos trabalhadores é a única forma de barrar mais esse ataque e defender nosso direito à aposentadoria. Foi a luta e a resistência da nossa classe que impediu, até o momento, que a Reforma da Previdência fosse aprovado. A paralisação que ocorreu no dia 28 de abril de 2017 em todo o território nacional foi fundamental para que o governo recuasse na proposta.

Entretanto, agora, é preciso avançar na construção de uma grande greve geral, que mostre que os trabalhadores não aceitarão o aumento da idade para aposentadoria, nem a redução do pouco que é pago para quem se aposenta.

Essa quinta-feira (22) é Dia Nacional de Luta em Defesa da Previdência e da Seguridade Social. A mobilização faz parte de uma campanha organizada por sindicatos, centrais e movimentos sociais e também prevê um novo dia de mobilização na próxima segunda-feira, dia 26 de novembro.

O ato de hoje se restringiu as grandes centrais e sindicatos e não conseguiu chegar até os locais de trabalho. Por isso, as direções do SISMUC e do SISMMAC não participaram da mobilização. Apesar disso, seguiremos firmes na construção da necessária greve geral para barrar a Reforma da Previdência, da mesma forma que estivemos junto em abril do ano passado e em outros diversos momentos da luta da nossa classe.

Firmes!