Começou às 06h00 da manhã o processo eleitoral que vai definir a nova diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Curitiba (Sismuc) pelos próximos três anos. Estão inscritas duas chapas para o pleito que ocorre nos dias 4, 5 e 6 de julho. Além da nova direção, os 9793 servidores aptos a votar também escolhem o conselho fiscal da entidade.
Os votos serão coletados em doze urnas fixas e 40 itinerantes. A eleição define os rumos do maior sindicato de municipais do Paraná, representando cerca de 30 mil trabalhadores de diversas categorias. O Sismuc será comandado pela chapa 1 “Sismuc somos nós” ou pela chapa 2 “Sindicato é para lutar”. Já para o conselho fiscal, 16 pessoas disputam 5 vagas titulares e 5 vagas suplentes.
A chapa vencedora assume a direção do sindicato no dia 1 de setembro. O mandato é de três anos – 2018 a 2021. No Sismuc, não existe a figura da presidência desde 2012, quando o modelo foi alterado para coordenação geral.
A votação
As urnas percorrem os locais de trabalho nesta quarta, quinta e sexta-feira. Além das 40 urnas volantes, doze urnas fixas coletam os votos dos servidores sindicalizados. Os aposentados também votam em qualquer urna. Nesse caso, os votos são colhidos “em separado”.
A votação ocorre das 08h00 às 18h00. Na sexta-feira, dia de jogo do Brasil contra a Bélgica pela Copa do Mundo, as urnas fixas que ficam em equipamentos da Prefeitura de Curitiba fecham por causa do decreto que suspende o expediente. Exceção a urna fixa que fica na sede do sindicato, na rua Monsenhor Celso, 225. Já as urnas volantes seguem coletando os votos nos equipamentos que não fecham, como é o caso da saúde e educação.
Desafios
Fundado em 28 de outubro de 1988, 22 dias após a promulgação da nova constituição federal, que passou a permitir a organização sindical no serviço público, o Sismuc representa os servidores municipais concursados de Curitiba, exceto o magistério municipal, os guardas municipais e os servidores da Câmara Municipal.
A nova diretoria tem como principal desafio enfrentar o Pacote de Maldades implementado pelo prefeito Rafael Greca (PMN) em 2017. O Pacotaço congelou salários, carreiras e aumentou alíquotas previdenciária e do Instituto de Saúde. Além disso, caberá a direção enfrentar o ímpeto do prefeito de terceirizar setores na saúde, segurança, educação e assistência social.