Servidores da Fundação de Ação Social (FAS) levaram ontem
(11) ao Coletivo do Sismuc diversos questionamentos quanto às mudanças na isenção
tarifária do transporte coletivo. Em dezembro de 2017, a Prefeitura de Curitiba
publicou o Decreto 2244, que regulamenta o cartão transporte isento, estabelecendo
a renda familiar bruta como limitador, levando deficientes físicos a ter que comprovar
rendimentos para ter direito ao benefício.
A principal queixa dos servidores da FAS é que as
decisões foram realizadas sem diálogo com com quem presta o serviço diretamente
à população. O entendimento é que os critérios do decreto poderiam ser melhor
avaliados ouvindo as equipes.
A Direção do Sismuc assumiu a demanda e levará às FAS os
questionamentos apresentados. O sindicato buscará a negociação com a
administração e convocará os servidores para definir os encaminhamentos.
No mesmo encontro do Coletivo da FAS, servidores também
reclamaram dos remanejamentos, como últimos do Centro POP e Ação Inverno. O problema
começa com o informativo, que exclui servidores em determinados locais de
trabalho e outros que gostariam de mudar.
A FAS estabeleceu critérios excludentes que limitam quem pode
participar. E, diante da grande falta de servidores, a fundação não está
conseguindo fechar alguns remanejamentos devido a afastamentos de servidores e pela
falta de pessoal. Assim, a falta de servidores em locais de trabalho eleva a
sobrecarga de trabalho quando retiram servidores para as ações.
O coletivo também debateu o crescimento de reclamações de
servidores sobre o serviço do ICS. A demora de marcação de consultas e exames
tem preocupado a categoria. O Sismuc orienta que é preciso protocolar
reclamação na ouvidoria do instituto e encaminhar cópia para o e-mail do
sindicato sismuc@sismuc.org.br. Com as
informações, será elaborado um dossiê com todos os problemas detectados para
ser apresentado ao Conselho de Administração do ICS. Caso os problemas não
sejam solucionados, o Sismuc levará à Agencia Nacional de Saúde.
CURITIBAPREV
No mesmo dia, os coletivos Polivalentes e
Fiscais analisaram o CuritibaPREV, fundo complementar de previdência criado
pela Lei a lei 15.072/17. Na reunião, os representantes fizeram debates de como
vai funcionar e como atinge os servidores. O Sismuc reforça que é importante
que a categoria fique atenta, já que ainda não há esclarecimentos suficientes
sobre o funcionamento do fundo. O sindicato avalia como retrocesso a mudança na
previdência já que limita as aposentadorias e ao teto do INSS.