Desumano: Greca não quer pagar tratamentos graves e ainda aumentar alíquota do ICS

Quase
22 anos depois, o prefeito Rafael Greca (PMN) quer retirar um direito
dos servidores públicos aprovado por ele mesmo. Em mais um ato do
pacote de maldades, agora ele não quer mais que a Prefeitura de
Curitiba auxilie servidores públicos que correm risco de morte. A
mensagem
de número 65,ao
qual os vereadores querem mudar em regime de urgência,
legisla sobre a vida das pessoas. Ela revoga a contribuição que a
Prefeitura dá aos servidores.

O
que diz a Lei
nº 8786 de 18 de dezembro de 1995,aprovada
na primeira gestão de Greca,que
agora ele quer REVOGAR:

Fica
o Poder Executivo autorizado a custear despesas com o tratamento de
saúde dos funcionários estáveis e aposentados da Administração
Direta, Autárquica, Fundacional e Legislativo do Município de
Curitiba, acometidos de doenças que possam conduzir rapidamente ao
óbito, causar dano grave e irreversível ou invalidez permanente”.

OS
tratamentos
que a prefeitura quer deixar de contribuir são
para:

  • Tumores
    malignos;

  • Mal
    de Hansen;

  • Tuberculose;

  • Moléstia
    da vista, possível de originar cegueira;

  • Demência;

  • Cardiopatias
    graves e doenças dos grandes vasos da base;

  • Insuficiência
    renal crônica com indicação de tratamento dialético ou
    transplante renal;

  • Sindrome
    da imunodeficiência adquirida – SIDA AIDS;

  • Acidentes
    vasculares cerebrais.

  • ICS
    mais caro

As
alterações pretendidas por Greca também modificam a alíquota de
contribuição dos servidores para percentual de 3,14% para 3,9,
entre outras alterações da Lei 9626, de 1999.Greca
defende elevar “o
percentual de 3,90% para o ICS, tendo como base de cálculo o valor
bruto da remuneração dos servidores beneficiários do plano”.