Sismuc pede vistas em documento do Conselho Municipal de Educação

A Deliberação  nº 01/2016, da Câmara de Educação Infantil, ligada ao  Conselho Municipal de Educação (CEI/CME), que
apresentava a proposta de dimensionamento ou seja,  a  alteração na relação entre criança e professor nas turmas de em Centros Municipais de Educação Infantil
(Cmei’s), será analisada nos dias 5 e 6
de dezembro, datas das próximas reuniões do pleno do CME. A transferência
ocorreu após a conselheira Marina Felisberto, representante do Sismuc no órgão,
pedir vistas no documento encaminhado pela Secretaria Municipal de Educação(SME)
para apreciação dos conselheiros do CME.

Antes de pedir vistas, o plenário da reunião mensal do CME
votou duas propostas. O segmento dos representantes de pais de alunos
apresentou pedido de realização de audiência pública, a qual foi seguida por
votos favoráveis dos segmentos dos servidores da educação, do magistério
municipal e pelo conselheiro municipal de Educação. No entanto, o pedido não foi acatado pelos demais conselheiros. O segundo encaminhamento – votação item por item dos artigos da deliberação do prefeito Rafael Greca(PMN), que quer ampliar a quantidade de vagas sem contratar novos profissionais – foi aprovado pela maioria dos conselheiros, mas não foi para votação devido ao pedido de vistas. 

De acordo com a conselheira Marina Felisberto, a proposta de
voto por voto sem ouvir a comunidade é precipitada, uma vez que o tema interessa
a vários setores da sociedade. Isso levou a conselheira a fazer o pedido de
vistas. “O pedido ocorreu para que nós possamos realizar uma audiência pública.
É importante que representantes da comunidade escolar, pais de alunos,
universidades e demais entidades que estejam inseridas nesse debate, que pensam
sobre a educação, tenham o conhecimento do que está acontecendo na educação
municipal”, declara a conselheira.

28 de novembro: Consulta pública da
Feipar 

O Fórum de Educação Infantil do PR (Feipar) – organização do movimento social da Educação
Infantil do Paraná em atividade desde 1988 – realiza no próximo dia 28 de
novembro uma consulta pública com objetivo de
promover a discussão levantada pela Deliberação proposta pela gestão
Greca, que tem como impacto imediato a
superlotação de alunos nas salas dos cmeis.

Proposta da Prefeitura X Plano Municipal de Educação

Sinalização da prefeitura

B1 | Criança 0 a 1 ano -1 profissional a cada 6 crianças,
com no máximo 18 crianças

B2 | 1 a 2 anos – 1 profissional a cada 8 crianças, com no
máximo 24

M1 | 2 a 3 anos – 1 profissional a cada 10 crianças, com no
máximo 30

M2 | 3 a 4 anos – 1 profissional a cada 15 crianças, com no
máximo 30

PRÉ 1 | 4 e 5 anos – 1 profissional a cada 25, com no máximo
35

PRÉ 2 |5 anos – 1
profissional a cada 25, com no máximo 35

Plano Municipal de Educação

B1 | 0 a 1 ano – 1 professor a cada 5 crianças. Atualmente o
limite é de 15 crianças.

B2 | 1 a 2 anos – 1 professor a cada 5 crianças, Atualmente
o limite é de 15 crianças.

M1 | 2 a 3 anos – 1 professor a cada 8 crianças, Atualmente
o limite é de 24 crianças.

M2 | 3 a 4 anos – 1 professor a cada 10 crianças, Atualmente
o limite é de 30 crianças.

PRÉ 1 | 4 a 5 anos – 1 professor a cada 10 crianças.
Atualmente o limite é de 30 crianças.

PRÉ 2 |5 anos – 1 professor a cada 10 crianças. Atualmente
o limite é de 30 crianças.

Superlotação

Em vídeo divulgado nas redes sociais do Sismuc, a entidade
alerta para os riscos da superlotação nos equipamentos da educação infantil. A alteração
na relação adulto/criança foi enviado ao
CME no dia 13 de setembro pela Secretaria Municipal de Educação. Para as professoras da educação
infantil, a  alteração é danosa, pois as salas não suportam mais crianças e ainda
colocam segurança das mesmas em risco.

Em vídeo divulgado nas redes sociais do Sismuc, a entidade alerta para os riscos da superlotação nos equipamentos da educação infantil.