Prefeitura mantém descaso sobre mudança nos dias de reposição de greve

No dia 5 de outubro, o Sismuc enviou ofício à Prefeitura em
relação à necessidade de maleabilidade nas reposições dos dias da greve realizada no
período de trâmite do pacote de ajuste fiscal.

Isso porque muitos professores de educação infantil realizam cursos
no sábado, estando dispostos a repor em outro dia. Há professores que cursam a
faculdade de pedagogia,
na modalidade de ensino à distância (EAD), da
Universidade Federal do Paraná (UFPR), em convênio com a Prefeitura de
Curitiba.

No dia 19 de outubro, o sindicato cobrou resposta para o ofício e exigiu
reunião com a prefeitura. Recebida pela chefe de gabinete, foi informado que a
Secretaria de Educação deveria responder ofício sobre o agendamento de reunião.

No entanto, a Secretaria Municipal de Recursos Humanos (SMRH) remeteu o ofício para a
Secretaria Municipal de Educação (SME). Em documento assinado pela própria SMRH, via trâmite do protocolo na prefeitura, a SME simplesmente
afirma que esta demanda “já foi atendida”, de acordo com a superintendência executiva.

Além de não ter debatido o tema, a resposta da SME veio
apenas no dia 6 de novembro, mais de duas semanas depois da cobrança do
sindicato.

“A secretarias de educação e de recursos humanos não se
disponibilizam sequer a conversar sobre um tema que é simples. É apenas tornar
maleável a reposição dos dias de greve, que será cumprida”, exclama Soraya
Cristina, coordenadora do Sismuc.