Comunidade escolar protesta em frente a Conselho Municipal de Educação

Professoras de educação infantil e também do fundamental. Pais,
mães, representantes da comunidade escolar. Todos esses setores da sociedade se
fizeram presentes em frente à sala do Conselho Municipal de Educação (CME),
para protestar contra tentativa da prefeitura de redimensionar a relação entre
criança e professor nos cmeis.

A indignação contava com o argumento de que a medida, estudada
pela prefeitura, prejudica a qualidade da educação e o cuidado com a criança em
sala de aula.

“A gente veio aqui pela integridade das crianças, mas parece
que a gestão não se preocupa”, exclama Daiane Magalhães de Oliveira, mãe de
criança matriculada em cmei.

A reunião do CME conta com conselheiros representantes de
mães e pais, além dos dois sindicatos – Sismuc e Sismmac. Deverá ter três sessões,
sendo duas delas amanhã (8), quando existe a previsão de que o ponto de pauta
sobre o redimensionamento seja debatido.

A seu favor, a gestão conta com sete votos certos de
representantes administrativos. Entidades patronais e filantrópicas também sinalizam apoio à medida de aumento do número de crianças em sala. 

Entre os vereadores, o professor Euller
(PSD) é representante no CME e, a princípio, é contra a medida.

Aprofundar o debate

Os servidores e a comunidade escolar mantêm a crítica à
proposta da prefeitura. Pedem aprofundamento do debate e acreditam que o
problema da demanda por novas matrículas não pode ser resolvida sem contratação
de novos professores.

“É muito tempo lutando pela qualidade da escola pública para
ver uma mudança numa simples reunião, sem conhecimento dos pais”, critica
Letícia de Oliveira, pedagoga e professora de educação infantil.

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