Seminário LGBTI no Sismuc: por respeito, por direitos e por nenhum preconceito

Com
o objetivo de debater direitos humanos e os direitos da população
LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros ou
Intersexos) foi realizado na sede do Sismuc debate e exibição de
um curta-metragem para debater o tema, na noite de sexta-feira (20).

Como
explica Marcio Marins, coordenador da Associação Brasileira de
Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros ou
Intersexos (ABGLT), o objetivo é debater com o funcionalismo esse
tema, uma vez que servidores púbicos e trabalhadores enfrentam essa questão
no seu dia a dia.

“Não
se combate a LGBTIfobia sem se combater o machismo, e não se combate
o machismo sem a luta de classes. Por isso nosso vínculo com os
movimentos sociais”, afirma Marins.

Durante
o encontro foi exibido o documentário “Curitiba, mon amour”, um
relato contundente sobre a forma como Curitiba carrega preconceito e
hostilidades contra as pessoas que só querem, tão somente, o
direito à sua identidade, ao seu nome escolhido, ao respeito pela
sua opção sexual.

Porém,
casos de violência, falta de políticas públicas e marginalidade
contra a população LGBTI são comuns na capital tida como desenvolvida.

Marins
cita o exemplo de que apenas 3% dos transexuais e travestis em
Curitiba conseguem concluir uma universidade, isso porque a
instituição não cria condições para a permanência desses
estudantes – de uma cultura de respeito a banheiros específicos.

O
debate foi organizado pelo Coletivo LGBTI do Sismuc, que vem
conscientizando e debatendo o tema.