Ato em defesa dos serviços públicos e das estatais nesta terça-feira (3) em Curitiba

A Frente Brasil Popular promove nesta terça-feira (3), às
17h, um ato “em defesa das estatais e dos serviços públicos”.

A atividade está programada para o calçadão da Rua XV de Novembro
(esquina com a Monsenhor Celso), no centro de Curitiba, e terá o caráter de
aula pública, com exposição dos prejuízos das privatizações em vários setores e
empresas: Correios, Petrobras, Eletrobras, Fafen Fertilizantes, além de bancos,
e do serviço público em geral. 

No Paraná, a precarização constante das empresas
de água e luz (Sanepar e Copel) também são um problema.

Atividades também acontecem em outras regiões do país, caso
do Rio de Janeiro, onde um grande ato nacional terá início às 13h com uma
caminhada da sede da Eletrobras até a Petrobras.

Desmonte e privatizações afetam serviço público 

O serviço público é particularmente afetado, em um momento em que prefeituras aplicam um pacotaço de ajuste fiscal, muitas vezes com violência, orientadas pelo governo federal. “No sentido do
desmonte do serviço público, precarização, e as pessoas que serão mais
atingidas é as que precisam do serviço e de baixa renda”, reflete Casturina Berquó, da coordenação do Sismuc de movimentos sociais. 

De acordo com Regina Cruz, da coordenação da Frente Brasil
Popular, é preciso lutar pelo pré-sal, pela Eletrobras e outras empresas que estão
ameaçadas de privatização ou de serem esvaziadas. “Além da questão estratégica, que é a energia. Na última
semana os golpistas venderam quatro hidrelétricas da Cemig”, enfatiza Regina.

Já Anacélie Azevedo, da direção do Sindicato dos Petroleiros do
Paraná e Santa Catarina (Sindipetro), completa que o dia 3 é o ponto de partida
para uma jornada de lutas e debates que segue ao longo de outubro.

“Estamos vivendo o maior desmonte do Estado Brasileiro já
visto, o governo golpista já entregou o pré-sal, agora acontecerão os leilões,
já encaminhou a destruição do serviços públicos, com a “PEC do Fim do Mundo”,
que é a precarização da Saúde e Educação pública. Tudo isso nos coloca em
alerta e impõe a necessidade de aumentar o diálogo com a população sobre os
impactos desastrosos das ações do governo golpista”, diz.