Sismuc cobra da gestão devido a sinais de assédio moral na educação

Em reunião entre sindicato e gestão hoje (6) sobre relações de trabalho nos centros de educação infantil (cmeis), a entidade sindical colocou a preocupação com sinais de assédio moral e dificuldade de a gestão trabalhar o tema da Saúde do Trabalhador. Além do já conhecido déficit de trabalhadores. 

O sindicato levou à gestão os casos nominais de diversos cmeis que sofrem com falta de pessoal, cobranças de entrega de portfólio e pareceres em unidades onde não há hora-atividade destinada para este fim. 
Também se falou da conduta de chefias que têm rechaçado declarações médicas usando como argumento a instrução normativa número 3. 
“Porém, o sindicato deixou claro que a referida instrução foi criada para consultas eletivas e que o direito à saúde é universal e que ninguém escolhe ficar doente, casos assim não podem ser tratados em uma normativa”, afirma Irene Rodrigues, da coordenação-geral do Sismuc. 
Ao final da reunião, ficou pactuado que o sindicato vai entregar documento citando as unidades onde os fatos tenham ocorrido e cobrando da gestão as medidas cabíveis para que se melhore os ambientes de trabalho no tocante a condições e às relações profissionais. 
Participação
Participaram da reunião o professor Oseias Santos Oliveira, superintendente executivo da secretaria municipal de educação, Elidete Zanardhi Hofius, diretora do departamento de educação infantil, Márcia Rover, chefe de núcleo de recursos humanos da educação e Sérgio Malheiros, gerente de perícia médica.