BOLETIM DA GREVE | Câmara amanhece sitiada e impedindo o acesso dos servidores

Os sindicatos e os vereadores se reuniram na presidência com Serginho do Posto para tratar sobre o acesso ao plenário da Câmara. O Palácio Rio Branco amanheceu cercado por grades para impedir acesso dos servidores municipais contrários ao pacotaço de Greca.

Para impedir acesso, o presidente alega que o laudo do Corpo de Bombeiros limita a 80 pessoas. Além disso, os vereadores não querem nem um tipo de manifestação durante os debates da lei.
No entanto, a Câmara Municipal não tem alvará e nem laudo do Corpo dos Bombeiros que confirmem esses números. Além disso,os governistas querem destinar vagas a entidades patronais e associações que não tem relação com a votação. Essa manobra dimuniu as vagas aos municipais.”Podemos ser autoritários falando manso. Os projetos interessam aos servidores e eles estão sendo impedidos de assistir”, reclama a vereadora Professora Josete.

O presidente Serginho do Posto teme um novo “29 de abril”, quando professores estaduais foram massacrados pelo governo Beto Richa na votação que retirava 2 bilhões de reais do ParanáPrevidência. A “medida preventiva” foi duramente criticada. “Vocês estão criminalizando os servidores. Isso é uma calúnia”, protestam as entidades.
PROJETOS
Os projetos a serem votados na terça-feira congelam salários, plano de carreiras, sacam R$ 600 milhões do IPMC e aumentam alíquota, além da criação da Lei de Responsabilidade Fiscal Municipal que achata os investimentos em serviço público.