Na reunião com Luciana Varassin, superintendente de Recursos
Humanos da prefeitura, toda a direção do Sismuc cobrou o direito dos delegados
sindicais terem garantida a liberação mensal, de um turno, para as atividades
do sindicato.
Este acordo com a prefeitura manteve-se intocável desde 2008 e
agora uma série de gestores têm impedido a liberação dos delegados para o encontro no
sindicato, nas áreas da FAS e educação infantil principalmente.
“Temos um calendário fixo”, critica Cathia Almeida,
coordenadora do Sismuc da pasta de Organização por Local de Trabalho (OLT). Amanhã
mesmo (6) acontece uma reunião nos turnos da manhã e da tarde.
Já Casturina Berquó, também da coordenação do sindicato,
relembra que o direito dos delegados sindicais é histórico e está inserido no
debate da liberdade sindical. “É hora de debatermos então os direitos nessa
gestão”, comenta.
Visão da prefeitura
A gestão argumenta que não se trata de um posicionamento
sobre a liberação dos delegados sindicais, mas a necessidade de acesso à
documentação do acordo, por estar no início da gestão. A Superintendência
afirma não ter acesso à documentação sobre o tema anterior a 2011.
Documento do Sismuc (foto) comprova o acordo feito ainda em 2008.
Para sindicato, prefeitura deveria conhecer acordo
O sindicato, por sua vez, critica a demora de dois meses em
resposta a ofícios enviados pedindo liberação aos segmentos da FAS e Educação
Infantil. Critica a falta de arquivamento e organização da prefeitura, na medida em que
muitos quadros da prefeitura são oriundos de gestões anteriores e conhecem os acordos entre
prefeitura e sindicato.