Mesa de negociação da pauta específica da Saúde, com a
secretaria municipal de Recursos Humanos (SMRH) e secretaria municipal de Saúde
(SMS), seguiu a tendência de outros segmentos dos servidores.
Neste caso, entre 20 pontos de pauta, apenas 1 foi
encaminhado pela gestão.
Apenas a rediscussão dos Cmaes e dos ambulatórios de escolas
especiais foi apontada como possível.
O resto é não
Os itens 1 e 2, referentes à redução da jornada para 30 horas
e isonomia no recebimento de 80% de gratificação do Estratégia em Saúde da
Família (ESF), tiveram respostas de natureza não técnica – avalia o sindicato.
Isso porque a entidade sindical afirma que a prefeitura não
apresentou documentos para justificar a recusa à pauta.
“Mais uma vez (a pauta foi) atropelada, sem resposta. Pedimos
30 horas, a prefeitura rechaça e não apresenta estudo sobre isso”, critica Irene
Rodrigues, coordenadora do Sismuc.
19 itens recusados
Também foi recusado o item 6. Este ponto refere-se à inclusão
de fisioterapeutas, nutricionistas e assistentes sociais nas Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs).
De acordo com a ata da reunião, a gestão foi evasiva quando o
assunto é terceirização nas UPAS e se unidades mistas serão transformadas em
ESF.
Material nas unidades
O sindicato também questionou se a gestão cumprirá de forma integral as Normativas do Ministério da Saúde no serviço de urgência e emergência sobre material. Ao que a gestão alegou que está discutindo o assunto e já teria levantado as necessidades para as UPAS.
Irene Rodrigues, coordenadora do Sismuc, também critica a gestão devido ao não cumprimento da Norma Regulamentadora (NR) de número 32, o que o sindicato avalia como prejudicial à Saúde do Trabalhador.
O balanço até o momento é ruim sobre as negociações com a gestão Greca. “Os servidores não são recebidos na pessoa do prefeito, e na pauta não tem avaliação positiva, tanto as cláusulas econômicas como aquelas referentes a outros temas. E a gestão não apresenta qualquer projeto”, avisa Irene Rodrigues.