Municipais de todo Brasil devem partir em caravana à capital federal para participar do movimento geral #ocupaBrasília. A mobilização marcada para o dia 24 de maio tem o objetivo de barrar as reformas da previdência e trabalhista que são propostas pelo governo golpista de Michel Temer.
Essas propostas retiram direitos da classe trabalhadora. Na previdência, Temer quer obrigar as pessoas a trabalharem 49 anos para conseguir se aposentar integralmente. Já na reforma da CLT, mais de 200 artigos são alterados, desequilibrando a relação de forças entre patrões e empregados, pendendo favoravelmente para os empresários. Um item, por exemplo, reduz o horário de almoço de uma hora para trinta minutos. Já no campo, um artigo quer pagar os trabalhadores com moradia, comida e bebida. A interpretação institui o retorno à escravidão.
Mobilização no Paraná
A Federação dos Sindicatos de Servidores Municipais Cutistas (Fessmuc) está mobilizando suas bases para participar do evento. A entidade crítica o toma lá da cá de Michel Temer para aprovar as reformas.
– A sanha do governo golpista de Michel Temer (PMDB) e de seus aliados e seus patrocinadores em sinalizar ao mercado financeiro sua política reformista é cada vez mais voraz e descarada. Para além do ataque frontal aos direitos trabalhistas e previdenciários, o Congresso Nacional, o mais corrupto da história do parlamento, quer mais uma vez golpear nossa democracia –, destaca a nota convocatória.
Como participar
A Fessmuc está disponibilizando um ônibus com saída de Curitiba pela manhã do dia 23 de maio, às 08h00, em frente à Câmara Municipal de Curitiba. Esse veículo passa por Maringá para embarcar aqueles interessados em participar da ocupação. Nessa cidade, o embarque ocorre a partir das 13h30, na Praça da Catedral.
No caso dos servidores municipais de Curitiba, é necessário que o servidor manifeste interesse ligando para o Sismuc (3322-2475) até às 10h00 do dia 16 de maio. No ato da ligação é necessário informar RG, CPF e telefone. Serão ofertadas 15 vagas ao Sismuc com custos revertidos ao sindicato. Por outro lado, essa atividade não prevê liberação junto à Prefeitura de Curitiba, cabendo ao servidor negociar escala no local de trabalho.
