Servidores aprovam contas do sindicato e se organizam para a luta

As três assembleias convocadas para a noite de hoje (dia 22) foram
realizadas na sede do sindicato, para a prestação de contas e previsão
orçamentária para o próximo período.

Na relação entre orçado e realizado, a arrecadação, na
média mensal de 2016, foi de R$ 307.704,98, para uma despesa/reserva de R$
273.415,38 no mesmo ano, o que aponta equilíbrio nas contas e resultado
positivo tanto na receita como no controle de despesas, na análise da equipe especializada
em contabilidade.

Para o ano de 2017, a previsão orçamentária do sindicato foi
a adoção do incremento de 5% tanto na arrecadação como nas despesas de gasto
mensal do sindicato. As contas do Sismuc foram aprovadas por maioria.

Ainda na primeira assembleia, foi aprovado, também por maioria,
o balanço patrimonial da entidade, entre equipamentos de imprensa, carros,
estrutura e mobiliário.

Na segunda assembleia, aprovou-se a
compra do segundo andar do prédio onde fica a entidade, de acordo com aprovação
em assembleia.

Foi também eleito para o conselho de administração do IPMC Giuliano
Gomes e, para o conselho fiscal do ICS, Antonia Ferreira. Ambos os representantes
na condição de suplentes desses espaços.

A terceira assembleia da noite referendou a liberação das
dirigentes sindicais em substituição aos diretores que pediram afastamento da
direção executiva. Sandra Esther, Taise
Santana e Maria Cristina Lobo foram os nomes referendados.

Informe e mobilização
para a luta

O informe da luta reafirmou a assembleia e a paralisação do
dia 31 de março e atraso nos locais de trabalho por 50 minutos,
devido ao descaso do prefeito Rafael Greca com a pauta dos servidores, ao lado
da sinalização de mudanças no Instituto de Previdência Municipal de Curitiba
(IPMC).

“Rafael Greca está dizendo que um servidor
ganha 8 mil e está jogando a população contra o servidor”, afirma uma
servidora, indignada, em meio à assembleia.

São muitos ataques contra os trabalhadores

São muitos ataques contra os trabalhadores

Na segunda assembleia, foi feita uma análise do cenário no país e no município, para se avaliar os ataques contra os trabalhadores. Vilani de Oliveira, presidenta da Confetam, mencionou os riscos do projeto de terceirização, aprovado nesta mesma noite na Câmara Federal. “Os ataques são simultâneos, e os projetos da reforma da previdência ataca um direito histórico da classe trabalhadora”, afirma.

“Tínhamos certeza de que o golpe era contra nós e fizemos certo de ir às ruas”, afirmou Regina Cruz, presidenta da Central Única dos Trabalhadores (CUT), quem falou dos riscos também da reforma trabalhista que deve aumentar a informalidade do trabalhador, prevalecer o negociado sobe o legislado, aumento da jornada de trabalho, além da piora das condições de trabalho.