Remanejamento de trabalhadores de escola exige debate e condições

Em reunião de coletivo cheia, os auxiliares de escola
discutiram a situação desses servidores. Vários problemas transpareceram na
reunião.

O trabalho na secretaria de escola é parte do descritivo de
função. Porém, seu papel ali é de apoio administrativo. E a prefeitura tem
feito deles agentes administrativos.

De acordo com o relato dos trabalhadores, a prefeitura, para
corrigir o situação, está retirando todos da secretaria.

O sindicato, ao contrário, defende que o funcionário
permaneça na secretaria, fazendo o papel de apoio conforme decreto 1119/2004.
Com isso, é necessário que haja contratação de auxiliar de serviços escolares
para o pátio.

“É um trabalho importante. Tirá-los da secretaria é
prejudicar esse trabalho. Caso contrário, é capaz que até mesmo que um
professor seja alocado para a função na secretaria”, afirma Irene Rodrigues, da
coordenação do Sismuc.

Irene complementa que a prefeitura deve cumprir a legislação
(artigo 47 da Lei 11 mil): “Abrindo procedimento interno para que todos tenham
acesso a trabalhar na secretaria, ao invés de uma escolha informal como é feita
hoje. Hoje, o deficit de auxiliar de serviços escolares é de mais de 200 postos
de trabalho”, afirma.

Encaminhamento

O Sismuc pede que os servidores encaminhem por email (sismuc@sismuc.org.br) ao sindicato documentos (ofício, atas de indicação) que comprovem a lotação. Na quinta-feira (1) a entidade sindical deve oficiar a prefeitura para que haja uma reunião. “Queremos provar que as pessoas tenham o direito de estar em seu local de trabalho”, afirma Irene.